Richard Wright

Progressive rock

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foto de Richard Wright
28 de Julho de 1943 a 15 de Setembro de 2008. O único londrino entre os integrantes do Pink Floyd nasceu a 28 de Julho de 1943. O papel de Richard Wright no grupo sempre foi o de "terceiro homem", o "quieto", como George Harrison nos Beatles, John Paul Jones no Led Zeppelin e John Entwistle no The Who. Nunca o talento dominante, mas alguém capaz de se desincumbir de suas funções com competência e, até mesmo, sendo capaz de atingir momentos de brilho. Ao contrário de outros mamutes da era progressiva, os teclados de Wright dificilmente soavam obstrutivos ou grandiloqüentes. Mesmo após trocar seu Farfisa por um potente EM VC53, ele nunca abandonou o piano acústico. O novo sintetizador foi um instrumento crucial na definição sonora de Dark Side of the Moon (1973), particularmente em "On The Run", "Brain Damage" e, mais ainda, em "Wish You Were Here", e em especial nos efeitos de "Welcome to the machine". Como compositor, Wright contribuía com uma ou duas músicas por álbum ou colaborava na arquitetura coletiva de obras laboriosas como "Echoes" ou "Time". Dark Side of the Moon assinala seu instante máximo no Pink Floyd: os teclados dividem espaço em pé de igualdade com a guitarra de Gilmour, e cinco das dez faixas trazem sua assinatura. A partir de Animals, Waters se instalou no comando, e Wright começou a passar mais tempo em sua ilha grega. Acusado de não contribuir em nada (Waters deu pista em declarações que ele, na realidade, estaria "cheirado" demais), o tecladista foi demitido após as gravações de The Wall (1979), apesar de mais tarde participar dos shows. Exceto um inócuo álbum solo, nada se ouviria dele até Waters deixar o Pink Floyd. Gilmour ligou para Wright, solicitando sua volta ao Floyd, sendo, desta forma, readmitido, mas como um assalariado, recebendo $11 mil dólares por semana. Na excursão de 87 e 88, Wright era apenas mais um em cena, tendo inclusive que dividir espaço com Jon Carin, outro tecladista. Em 1978, antes de ser demitido por Waters, Wright havia editado seu primeiro disco solo, com o título de Wet Dream, que agradou muito aos fãs do tecladista, apesar de não ser recebido com grande êxito. No seu período pós-Floyd, Wright se dedicou ao pífio projeto chamado "Zee", no qual Wright dividia a cena com Dee Harris, lançando um fracassado disco em 1984, com o título Identity. Wright só voltaria a lançar um disco solo em 96, com o bom Broken China, que não trazia grandes diferenças entre o som que fazia nos atuais discos do Floyd. O disco tem participações da cantora Sinead'o Connor, e dos guitarristas Tim Renwick (atual colaborador do Floyd) e Dominic Miller (guitarrista do Sting). Apesar do papel coadjuvante, é quase consenso entre antigos fãs que o Floyd viveu seu melhor período enquanto Richard Wright participou criativamente.

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