Meus versos não são pra te fazer rir
Meu universo não vai te agradar
Se é o dinheiro que te faz agir
Sabemos que você não vai durar
Se escrevo dores é o meu sentir
Se eu canto isso é pra amenizar
Não é que vocês não possam ouvir
É que a saída sempre é ignorar
Vocês não pensam como eu? Não sentem como eu?
Se não estão fodidos, sei que algo aconteceu
Vocês não são loucos, só metem o louco
E só o Rappek que enlouqueceu? (Não!)
Será que se importam como eu?
Será que são tão verdadeiros quanto eu?
Se eu tô fazendo a minha, quem tá fazendo o seu?
Segue o baile se esse é o ritmo que a vida deu
Isso é poesia, me chame de Orfeu
Sai da Matrix sem ver o Morfeu
Leis servem pra ninguém tomar o que eles tomaram
Você não entendeu?
Isso é uma piada, Rorschach preveu
Sou a própria luz, minha mãe que acendeu
Se eu vivo distante, uma parte morreu
Como vão matar o que nunca viveu? (Como?)
Minta pra mim, mas se puder, me faça acreditar
Quão próximo dessa verdade vão se aproximar?
Deixei no gelo, mas não deixo o calor esfriar
Tu que era fria e eu não posso mais me resfriar
Eu não confio em ninguém, tu pode acreditar
Que eu não pretendo me esconder na sala de estar
Eu não estou, e se estive, nunca mais irei voltar
Nômade, vou me alocar em qualquer lugar
Não venderei minha alma, nem que tentem alugar
O foda é que as cobras aprenderam a voar
E nós sempre voamos, sempre voamos
Antes o hobby deles era rastejar
Quanto custa o outfit? Compre o que puder pagar
Não é o preço dessa merda que vai te fazer brilhar
As pessoas geniais não precisam nem ostentar
E nem mostrando as genitais vocês vão me impressionar (Porra!)