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A guitarrista e vocalista Lita Ford (Carmelita Rossanna Ford) foi uma das musas do hard rock dos anos 80. Seu nome começou a ter mais destaque em 1984, com o seu segundo álbum solo, Dancin’ On The Edge, que contava com o baterista Randy Castillo (Ozzy) e o baixista Hugh Mcdonald (Bon Jovi, Alice Cooper). “Gotta Let Go”, retirada deste trabalho, rendeu-lhe a indicação de Melhor Performance Feminina, no Grammy de 1985.
Sua carreira alcançou o ápice com “Lita” (1988), que a lançou nas paradas americanas com os hits “Kiss me Deadly” e “Close My Eyes Forever”, um dueto com Ozzy Osbourne.
Ainda que o reconhecimento só tenha vindo na metade dos anos 80, Lita tocava desde 1969, quando tinha 11 anos. Nascida em Londres, mas de família italiana, seu interesse em tocar guitarra começou com um show do Black Sabbath que havia assistido aos 13. Com essa idade, já começara a compor suas próprias músicas e chegou a trabalhar em um hospital para comprar sua primeira guitarra.
Três anos depois, foi convidada a tocar em uma banda só de meninas chamada Runaways. O grupo nunca foi devidamente reconhecido, mas além de Lita, também lançou a cantora Joan Jett. A guitarrista gravou com as moças cinco álbuns e, em 1979, com o término da banda e aconselhada por Eddie Van Halen, saiu para a sua carreira solo. Seu primeiro disco foi lançado em 1983 e se chamou “Out For Blood”.
A carreira de Lita sempre esteve muito ligada a seus relacionamentos com outras estrelas do rock. Na sua lista de affairs, constam o baixista Nikki Sixx, do Motley Crue, o guitarrista Tony Iommi, do Black Sabbath e – há boatos – até David Lee Roth, ex-Van Halen. Casou-se com o guitarrista Chris Holmes (ex-W.A.S.P), de quem se separou em 1992. Em 1994, casou-se com Jim Gillette (ex-Nitro), com quem tem dois filhos, o primeiro nascido em 1997 e o segundo em 2001.
Atualmente, tem se dedicado basicamente a cuidar dos filhos. Seu último álbum de sucesso foi o “Stilleto”, que gerou faixas como “Lisa”, escrita em homenagem a sua falecida mãe, e “Aces & Eights”. Depois deste, lançou “Dangerous Curves” (1991), com mais boas canções como “Hellbound Train” e “Shot of Poison”, indicada ao Grammy.
Nos anos seguintes, foram produzidas apenas coletâneas e, em 1994, o álbum Black. Apesar das participações de Dave King (Fastway) e Jeff Scott Soto e do engajamento social de suas letras, o trabalho não foi muito bem recebido nem pela crítica nem pelo público. Também gravou uma faixa, em 1995, para a trilha sonora do seriado “Robocop”. A música era "A Future To This Life", um dueto com Joe Walsh (ex-Eagles).
Em 2000, participou da gravação de seu Greatest Hits – Live, o qual contava com uma nova composição, “Nobody’s Child”. Apesar de essa nova faixa ter reavivado a esperança dos fãs para um retorno da diva, isso ainda parece estar longe de acontecer.
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