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O Poison foi formado no ano de 1982, por Bret Michaels (vocal) e Rikki Rockett (bateria), inicialmente com o nome de Paris. Logo depois ingressou na banda Bobby Dall (baixo) e, um pouco mais tarde, em 1985, C.C. Deville (guitarra), substituindo o guitarrista anterior, Matt Smith. C.C. foi selecionado após passar por vários testes, tendo disputado a vaga com o então desconhecido Slash (Guns n´ Roses).
Como grande parte das bandas de Glam Rock dos anos 80, o Poison iniciou suas atividades na famosa Sunset Strip, em Hollywood, tocando em clubes como The Rainbow, The Whisky a Go-Go e The Roxy, de onde saíram bandas como Hanoi Rocks (uma das pioneiras do estilo) e Warrant.
O primeiro álbum do Poison foi lançado em 1986, chamado Look What Cat Dragged In. Na capa percebe-se claramente o estilo Glam: caras com maquiagem “pesada”, roupas coloridas e cabelos armados. As letras tratavam de temas como mulheres, carrões e bebida, tudo que o público da época mais queria ouvir. Este primeiro trabalho da banda trouxe hits que se tornaram verdadeiros clássicos do estilo, como "I Want Action", "Talk Dirty to Me" e a música que dá nome ao disco. Com o sucesso obtido, em 1987, o Poison conquistou disco de ouro, platina e platina-dupla com este álbum, saindo em turnê com Cinderella, Ratt e Quiet Riot, entre outras bandas.
O segundo álbum veio em 1988, Open Up and Say... AHH!, trazendo muitas outras músicas que se tornariam clássicas e vendendo mais de 5 milhões de cópias. Curioso relatar que a capa original foi censurada, por trazer uma imagem considerada satânica (algo como uma mulher/monstro com a língua de fora). Uma nova capa foi então elaborada, deixando apenas uma parte do desenho à vista, mas, em muitos países, os discos foram vendidos com as duas opções de capa.
Dando seqüência aos trabalhos, em 1990 saiu o terceiro trabalho da banda, Flesh & Blood. Novamente a capa foi censurada, desta vez por conter sangue embaixo do escrito Flesh & Blood, em forma de tatuagem. O sangue foi retirado e o álbum lançado. Com este trabalho iniciou-se a Flesh & Blood Tour, com apresentações em grandes festivais, incluindo participações com outras bandas de renome, como Aerosmith e Whitesnake.
Dessa turnê resultou o quarto álbum do Poison, que veio em edição dupla ao vivo, chamado Swallon This Live. Incluiria ainda quatro músicas inéditas, como bonus tracks, merecendo destaque a canção “So Tell Me Why”. Rumores diziam que a banda estava se desfazendo, principalmente devido a brigas entre Bret e C.C (os dois chegaram inclusive às “vias de fato”). Mas o que houve não foi o fim da banda e sim a expulsão de C.C. que, além dos atritos com os demais membros, apresentava também problemas com bebida e drogas. Para seu lugar foi chamado Richie Kotzen , jovem guitarrista de 22 anos, com três álbuns-solo nas costas.
Com esta nova formação, saiu em 1993 o quinto álbum da banda, Native Tongue. Desse disco a música "Stand" foi a que teve maior repercussão na mídia, tendo inclusive clipe veiculado na MTV. Apesar da queda no mercado fonográfico para bandas de Hard Rock (o grunge estava em alta), o Poison saiu em turnê, passando pelo Brasil em 1994, no festival denominado Hollywood Rock.
Um sexto álbum foi feito, chamado Crack a Smile. Este não foi lançado na época, por problemas entre o Poison e a gravadora Capitol Records. Seria o disco que apresentaria o novo guitarrista da banda, Blues Saraceno , já que Richie havia sido expulso do grupo por problemas de namoros às escondidas com a ex-noiva do baterista Rikki. Foram feitas apenas 300 cópias demonstrativas que hoje se tornaram raras e valiosas. No final das contas, o que acabou saindo foi uma coletânea: Greatest Hits 1986-1996. Continha as principais músicas da carreira da banda e duas inéditas, retiradas do álbum até então não lançado: "Sexual Thing" e "Lay Your Body Down", com Blues Saraceno nas guitarras.
A partir daí os integrantes partiram para outras atividades, tendo se destacado o vocalista da banda, Bret Michaels, por ser escritor, ator e diretor de filmes. Um deles, feito juntamente com o ator Charlie Sheen, A Letter From Death Row (Corredor da Morte), teve a trilha sonora composta por ele mesmo, com participações de membros do Poison.
Mais tarde, com a formação original de volta, após uma turnê revivendo sucessos da banda, ao lado de Great White, L.A. Guns e Ratt, a Capitol Records finalmente lançou Crack a Smile.... and More! em 2000, incluindo neste álbum algumas versões acústicas inéditas, extraídas do especial “Unplugged”, gravado para a MTV em 1991. Ainda em 2000, saiu no mês de junho o novo disco, chamado Power To The People, disco ao vivo, que contém 5 músicas de estúdio, uma delas cantada por C.C. Deville.
Definida a volta da banda com a formação original, em 2002 foi lançado o álbum Hollyweird, contendo somente músicas inéditas, estabelecendo um retorno às raízes dos anos 80. Com isso, uma grande turnê foi iniciada e a banda passou a lotar todas as casas de show por onde passou. Um DVD ainda foi comercializado, apresentando todos os clipes da carreira da banda.
Nesse período, mais precisamente em 2003, o baterista Rikki Rocket e o vocalista Bret Michaels ainda encontraram tempo para dois lançamentos de álbuns-solo, Glitter 4 Your Soul (de covers) e Songs Of Life, respectivamente. Bret, em algumas outras oportunidades, passou a flertar com o country, chegando também a lançar um disco com algumas demos deste estilo musical.
Em 2004, a banda anunciou uma turnê de 4 meses juntamente com o Kiss, a Rock The Nation Tour, que passou por diversas cidades dos Estados Unidos, no verão americano.
Após esse período, as atividades da banda ficaram interrompidas, destacando-se apenas o trabalho de Bret Michaels, que se encontra em uma pequena turnê americana para promoção do seu novo disco, Freedom Of Sound, uma mistura de Rock e Country.
Recentemente, foi divulgada uma lista das bandas com maiores vendagens da história dos E.U.A., sendo que dela constou o nome do Poison, com 13 milhões de cópias vendidas no país, conforme pesquisa realizada pela R.I.A.A. (Recording Industry Association of América).
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