Não sou escravo de ninguém Ninguém senhor do meu domínio Sei o que devo defender E por valor eu tenho E temo o que agora se desfaz
Viajamos sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais
Sou metal, raio, relâmpago e trovão Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Sou metal, me sabe o sopro do dragão Reconheço o meu pesar Quando tudo é traição
O que venho encontrar É a virtude em outras mãos Mas minha terra é a terra que é minha E sempre será minha terra Tem a lua, tem estrelas e sempre terá
Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa Quase acreditei, quase acreditei
E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo Vou guardar o meu tesouro Caso você esteja mentindo
Olha o sopro do dragão É a verdade o que assombra O descaso o que condena A estupidez o que destrói Eu vejo tudo que se foi E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes O corpo quer, a alma entende Esta é a terra de ninguém E sei que devo resistir Eu tenho a espada em minhas mãos
Sou metal, raio, relâmpago e trovão Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Sou metal: me sabe o sopro do dragão Não me entrego sem lutar Tenho ainda coração
Não aprendi a me render Que caia o inimigo então Tudo passa, tudo passará E nossa história não estará pelo avesso Assim, sem final feliz
Teremos coisas bonitas para contar E até lá, vamos viver Temos muito ainda por fazer Não olhe para trás Apenas começamos O mundo começa agora Apenas começamos
Compositor(es): Eduardo Dutra Villa Lobos Marcelo Augusto Bonfa Renato Manfredini Junior Enviada por: ivanilton