Fabio Cadore

MPB

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foto de Fabio Cadore
Fabio se interessou pela música ainda criança. Autodidata, aos seis anos de idade começou a tocar violão. Menino precoce, aos 13 já fazia concertos de música clássica em formações de câmara e orquestra, e aos 17 começava sua graduação em música popular brasileira, em São Paulo, sua cidade natal. Aos 21 anos, próximo de se formar na faculdade, recebeu um convite para apresentar seu trabalho autoral pela primeira vez em público, no auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo. “Isso me motivou a escrever novas canções, me aprofundar no exercício da composição”, diz o artista. Dois anos depois, já formado e assistindo aulas de mestrado em trilha sonora para cinema na UNICAMP, Cadore desiste do curso e entra em estúdio para gravar seu primeiro álbum autoral Lúdico Navegante, lançado em 2008. Acompanhado de grandes músicos, arranjos jazzísticos e boa aceitação pela crítica especializada, Fabio mostra uma MPB diversificada e autentica, ganhando projeção inclusive fora do país, convidado a participar de projetos pela Ásia, Europa e América do Sul. Em 2009 participou do álbum Kalea do compositor espanhol Kepa Junkera junto a nomes como Ivan Lins, Fabiana Cozza, Liliana Herrero e Pedro Aznar. Ainda no mesmo ano, iniciou uma importante parceria com o compositor sul-coreano JungBum Kim, em seus álbuns Pudditorium I e II, que o possibilitou ingressar no mercado musical asiático, sendo contratado pela gravadora Stomp Music. No ano seguinte, Fabio grava um álbum em parceria com o pianista dinamarquês Steen Rasmussen e a cantora brasileira Marcia Lopes. O disco foi lançado exclusivamente na Europa, em 2011, e considerado, pela revista JazzStars e o jornal Politiken, um dos seis melhores álbuns lançados naquele ano, na Dinamarca. Logo surgiram convites para shows pela Argentina, em Buenos Aires, La Plata e Mendoza. O que levou o artista também ao Uruguai, participando de festivais de jazz em Mercedes, Punta del Leste e Montevideo. Essa conexão musical com várias partes do mundo fez nascer o Instante, segundo álbum do compositor. Gravado entre São Paulo e Buenos Aires, o trabalho lançado em 2012, no Brasil, Coréia do Sul e Japão, trouxe a canção Viajante, vencedora do Troféu Cata-Vento 2012 (idealizado pelo célebre produtor musical brasileiro Solano Ribeiro) e também outras 12 canções inéditas em parcerias com músicos de diversas partes do mundo. “Após duas turnês de grande êxito pela Coréia do Sul, shows de lançamento em Buenos Aires, São Paulo e Rio de Janeiro, acho que o álbum Instante cumpriu o objetivo de se comunicar. Ver a plateia coreana, argentina e brasileira cantando as músicas é a plena sensação de dever cumprido.” diz Fabio. Em 2014, o artista começou o ano se dedicando a sua outra faceta: o intérprete. Logo em janeiro recebeu um convite para cantar ao lado de Veronica Ferriani e Célia na Galeria Olido, no aniversário da cidade de São Paulo. Meses depois, apresentou os sambas de Chico Buarque no SESC Santo André, repetindo o sucesso do projeto “Os homens de Chico” realizado em 2011, no SESC Pompéia. Hoje, após receber o Prêmio Mineiro da Música Independente 2015, pelo conjunto de sua obra, na mais importante premiação do estado de Minas Gerais, Fabio se prepara para lançar um novo cd, dessa vez em parceria com o pianista argentino Hernan Jacinto. Gravado entre São Paulo e Buenos Aires, o projeto inclui canções de ambos os músicos, com letras em português, espanhol e a completa fusão de seus instrumentos (violão, voz e piano).

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