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
São mais de 100 composições gravadas, participações em mais de 50 discos e milhares de palcos pisados. Por trás de arranjos, canções, artistas e projetos representativos de um Pernambuco musical contemporâneo, Juliano Holanda é quase onipresente.
Solicitado letrista, compositor, arranjador, produtor musical e instrumentista, prefere não se fazer ver. Mas sabe bem como se fazer ouvir.
Nascido em Goiana, Mata Norte de Pernambuco, e crescido em Olinda -- geografia necessária para defini-lo -- Juliano pratica com autonomia neste primeiro disco solo a sua Arte de ser invisível. São dez canções compostas e tocadas por ele, com intérpretes diferentes para cada uma delas. Só na primeira faixa, em quase 200 palavras e mais de quatro minutos de música, pode-se ouvir o autor dar voz à própria voz. Uma abertura certeira para um álbum com recado poético-musical intenso, onde cabem o tradicional e o moderno; a sofisticação e a simplicidade.
Juliano monta neste trabalho o seu próprio quebra-cabeça de timbres e texturas.
Para encaixar as muitas peças que juntou em 22 anos de carreira (começou a tocar profissionalmente aos 13 anos), usa, sem restrições, músicos com quem cruzou na estrada. Esses cedem incondicionalmente suas interpretações para dar visibilidade e corpo à obra do amigo, parceiro e mestre. Na seleção, nomes como Benjamin Taubkin, Jam da Silva, Carlos Ferrera, Siba, Marcelo Pretto, Marion Lemonier, Tatiana Parra, Laya Lopes, Geraldo Maia, Rob Curto, Jr. Black e Ceumar, que tiveram o prazer de compor, ouvir, tocar ou falar de música (ou de qualquer outro assunto que seja) com o versátil Juliano Holanda.
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