Compartilhe:
Os Europe têm a sua génese na banda Force formada em 1978 na Suécia pelo baixista Peter Olsson, o guitarrista John Norum e o baterista Tony Reno, que depois ganharam a companhia do vocalista Joey Tempest. Passados quatro anos, o grupo teve a primeira baixa, Peter Olsson. Joey assumiu o baixo enquanto o substituto não era escolhido. Depois de uma rápida passagem de Marcel Jacobs, John Levén entrou como baixista.
Eles gravaram uma fita para participar de um campeonato de música no país, o vencedor gravaria um disco, mas o grupo não gostou do resultado da fita e decidiu não entrar na competição, mas a namorada de um dos integrantes inscreveu a fita do mesmo jeito. Para a surpresa geral, o Force foi o campeão, mesmo sem saber que estava participando. Joey ainda foi escolhido o melhor vocalista e Norun, o melhor guitarrista.
Antes de gravar, o grupo achou que era hora de mudar o nome e adotou Europe. O disco, homônimo, vendeu bem e ajudou a divulgar o hard rock do grupo para a turnê pela Suécia. Logo depois, uma gravadora japonesa, que por acaso recebeu uma cópia do disco de um fã, lançou “Europe” também no Japão. O sucesso foi grande e a música “Seven Doors Hotel” entrou no Top 10 japonês.
O amadurecimento musical foi visto no segundo disco, “Wings of Tomorrow”, lançado em 1984. Com o novo trabalho, o grupo alcançou também o público americano, além do japonês. Mesmo com tanto sucesso, Tony Reno saiu do grupo e deu lugar a Ian Haugland. A entrada de um novo tecladista, Mic Michaeli, possibilitou a Joey mais dinamismo nos shows e, após a turnê, chegou o terceiro disco, “The Final Countdown”, que se tornou um enorme sucesso.
Em 1986, o grupo saiu em turnê no Japão e Europa e viu a popularidade que tinha ganhado. A música título tornou-se um verdadeiro ‘hit’ internacional - vendeu 8 milhões de cópias no mundo e o disco, mais 6 milhões. O único contratempo foi a saída de John Norum que estava cansado e queria mais peso nas músicas, com isso, o grupo chamou Kee Marcello para substituí-lo. A mudança agradou, e muito, e a popularidade do disco só cresceu, chegou ao número um em vários países.
O disco seguinte, “Out of The World” (1988), só confirmou a posição de astros do rock no mundo. Um dos destaques foi a performance em estúdio de Kee, já que nos shows estava claro que era um grande guitarrista. Três anos se passaram e chegou mais um trabalho nas lojas, “Prisoners in Paradise”. Ele foi lançado no meio de alguns conflitos com o produtor que queria músicas mais leves e que se tornariam sucessos fáceis. A banda bateu o pé e trocou de empresário.
Os Europe estavam anunciado para tocar na noite de ano novo, mas no palco estavam três guitarristas, Kee, Joey e Mic, e ninguém no teclado. Era sinal de que os problemas não haviam terminado, então, a banda decidiu parar por um tempo e Joey logo se lançou em carreira solo.
Em 1999, o grupo voltou a se apresentar, com dois guitarristas, em um show na Suécia, mas foi só um pequeno suspiro. A volta oficial foi anunciada em outubro de 2003 com a formação: Joey, John Norum, Mic, Levén e Ian. Em março do ano seguinte, foi lançada a coletânea “Rock The Night”, com os maiores ‘hits’ do grupo. O inédito “Start From The Dark” saiu no final de 2004 e a banda retomou suas atividades tocando em grandes festivais pela Europa, o que rendeu ainda um DVD ao vivo, “Live From The Dark”. Com a boa repercussão do álbum e a resposta positiva dos fãs, em 2006 a banda lançou mais um inédito, intitulado “Secret Society”.
Se você encontrou alguma informação errada ou poderia melhorar essa página sobre Europe fale agora mesmo com a gente!