Nem sempre as coisas são Como a gente quer Nem sempre o que parece ser Na real, é o que se éO rastro do sangue pisado No fumo enrolado, solto na mente Passado reflete, no plástico Papel, asfalto do inconscienteEu tô devendo o preço das ações Tô escondido, fino, em meio a multidões É a fagulha estourando o findar Pra buscar outra oportunidade de alcançarEu já conheci A altura do chão Eu já perdi algumas coisas E aprendi a dizer nãoE entendi que outras Coisas devem estar Exatamente onde estão Na sua hora e lugarParo e penso no que fiz O que deixei de fazer E o que passou por um trizNa promessa De um sonho que se foi Mas sempre guardo um pra depoisGuarde um pra depois Um pra depois Guarde um pra depoisUm grito de silêncio ecoava O som, a fúria e dom O tempo que restou E o que sobrava Ficou no que há de bomUm grito de silêncio ecoava Ligando a alma e o firmamento Deixando livre o que é pra estar E o que cativas vai voltar
Compositor(es): Eduardo Araújo de Aguiar Vinícius Assis de Andrade.