Então peguei o que me foi dito e destruí como quem
rasga o papel.
E se eu olhar para o mesmo lugar, está lá outra
verdade,
que eu mesmo falei e dei sentido, sentindo o meu sinal
em mim.
Uma idéia que explodiu em meu peito, grave e pesada.
Antes me movi por seu palco e fui coisa, como as
coisas que não pude nomear.
Que eu julgava controlar.
Agora todas as promessas são risíveis, nenhuma
estátua tem a vida a me oferecer.
Toda esperança se tornou ação.
e a cada passo, me faço.
A cada olhar mudo este lugar, fechar os olhos é o fim
do mundo.
Entre você e eu, um mundo pra criar, vontade de ser
mais!
Entre hoje e amanhã, um mundo pra criar.
Não há nada sólido embaixo do sol desta vontade de ser
mais!