É aquela que fere
Que virá mais tranquila
Com a fome do povo
Com pedaços da vida
Com a dura semente
Que se prende no fogo
De toda multidão.
Acho bem mais do que pedras na mão
Dos que vivem calados
Pendurados no tempo
Esquecendo os momentos
Na fundura do poço
Na garganta do fosso
Na voz de um cantador.
(Refrão)
E virá como guerra
A terceira mensagem
Na cabeça do homem
Aflição e coragem
Afastado da terra
Ele pensa na fera
Que o começa a devorar.
Acho que os anos irão se passar
Com aquela certeza
Que teremos no olho
Novamente a ideia
De saírmos do poço
Da garganta do fosso
Da voz de um cantador.
(Repete o Refrão)