Underworld

Eletrônica

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foto de Underworld
A história do Underworld começa no início da década de 80, quando Karl Hyde (vocal e letras) e Rick Smith formam uma dupla de synth-pop chamada Freur. Passados dois álbuns e um hit menor na Inglaterra, o Freur mudou em 1987 seu nome para Underworld. Depois de tentar a sorte no universo pop e fracassar, o Underworld ficou meio perdido e resolveu dar um tempo. Com o advento da acid house e da nova música eletrônica, eles resolveram retomar o projeto, desta vez ao lado do jovem DJ Darren Emerson. E aí foi só alegria. Formado então finalmente pelos ingleses Karl Hyde, Rick Smith e posteriormente pelo DJ Darren Emerson, o grupo é de difícil acesso. Eles pouco falam em entrevistas, pouco se apresentam, cobram uma fortuna para fazer shows e demoram anos e anos para lançar um disco novo. Mas nem esse caráter reservado impediu a marca Underworld de ser para a música eletrônica, o que o Nirvana foi para o rock. Foi através do single Born Slippy incluído na trilha sonora do filme Trainspotting, em 1996, que seus nomes ficaram conhecidos como os produtores da música eletrônica mais vendida de todos os tempos. Essa música foi responsável pela massificação do gênero eletrônico, por tirá-lo do gueto das raves para as massas. Born Slippy foi tão marcante que fez com que o grupo se parecesse com aquelas bandas de um sucesso só. Mas isso não é verdade porque eles tem muitos outros hits. Tudo começou a dar certos a partir de 1990 quando Hyde e Smith resolveram incluir Darren Emerson como terceiro integrante do grupo. A partir disso, Emerson optou por deixar em segundo plano o velho esquema de composição pop/rock e investir nas batidas mais pesadas do techno. Assim veio o primeiro álbum Dubnobasswithmyheadman em 1993. Mas o verdadeiro divisor de águas foi o hit Born Slippy (1996). Se por uma lado foi essa a música que revelou o talento do Underworld (mais precisamente do DJ Darren Emerson) para as grandes massas, por outro foi a música que iniciou o processo de ruptura do grupo. Ao mesmo tempo que o trio multiplicava suas performances ao vivo, Emerson continuava seus trabalhos solo (álbum Cream Separates, 1997), e seus remixes encomendados por Björk e Chemical Brothers, entre outros. Apenas 3 anos depois em 1999 chegou o Beacoup Fish para mostrar um Underworld bastante diferente e claramente cansado do exaustivo processo de encarar o mainstream, com músicas de andamento mais lento e com um "pé" no trance. Everything, Everything (2000) veio para provar que o Underworld funcionava fantasticamente ao vivo e que, apesar da predominância da electrônica, suas performances eram muito mais rock’n’roll do que as de muitas formações do gênero. O disco, também, marcou a despedida de Emerson, que optou por seguir como DJ de pistas e ocasionalmente produzindo discos de mixagens produzidas em estúdio. "8 Ball" é o primeiro single da fase pós-Emerson e não chega aos pés dos trabalhos anteriores do grupo. E Two Months Off, produzida para competir com "Born Slippy", sai-se pior ainda em sua fracassada tentativa. É a única faixa a representar o último álbum do Underworld, A Hundred Days Off (2002). A julgar por esta pálida sombra do passado, não há mesmo muitas chances da dupla voltar a emplacar outro megahit tão arrasador quanto o hino das pistas de Trainspotting. Band members * Karl Hyde - vocais, guitarra * Rick Smith - teclado * Alfie Thomas - guitarra * Bryn Burrows - bateria * Baz Allen - baixo * Pascal Consoli - bateria * DJ Darren Emerson - teclado e mixagem * Darren Price - teclado, mixagem e live assistant www.underworldlive.com www.myspace.com/underworld

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