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Neil Hanonn é o vocalista e mentor do projecto The Divine Comedy, cujo nome foi directamente retirado do título da obra de Dante Alighieri, "A Divina Comédia". Natural de Londonderry, na Irlanda do Norte, onde nasceu no dia 7 de Novembro de 1970, o cantor formou a sua primeira banda aos dezenove anos. Nessa altura, Hannon ainda não assumia o papel de vocalista, abraçando em vez disso a função de guitarrista.
A banda partiu à conquista da cidade de Londres, onde assinou contrato discográfico com a Setanta Records, a mesma que fez chegar ao mercado, em 1990, o álbum de estreia do grupo, "Fanfare For The Comic Muse", hoje considerado pelo próprio Hannon, como uma espécie de erro de percurso. A edição do registo foi sucedida por uma completa alteração na formação da banda, motivada pelo regresso dos membros da banda a Enniskillen, com excepção de Hannon, que ficou então no centro das atenções.
Conservou o nome The Divine Comedy e, em 1993, editou aquele que considera ser o seu primeiro álbum propriamente dito, a que chamou "Liberation", e que foi sucedido, em 1994, por "Promenade", que se revelou mais um trabalho digno dos aplausos da crítica especializada.
Quando chegou a altura de partir em digressão, Hannon precisou de reunir um conjunto de músicos à altura do trabalho que até então tinha vindo a desenvolver. Lembrou-se de Joby Talbot, um jovem músico e compositor, a quem tinha sido apresentado durante as gravações de "Promenade", que convidou então para assumir o cargo de pianista. Recrutou de seguida dois velhos amigos dos tempos de escola, Bryan Mills (baixo) e Ivor Talbot (guitarra), que encontrou por acaso numa primeira parte de um concerto da cantora Tori Amos. Para as teclas, Joby convidou o seu amigo Stuart "Pinkie" Bates.
A formação actual da banda ficaria completa com a entrada do baterista Miggy Barradas, e de Rob Farrer, que depois de ter sido convidado várias vezes a tocar com o grupo em estúdio, juntou-se ao alinhamento efectivo em 1998, como percussionista.
Em 1996, chegou às lojas o disco "Casanova", que produziu os singles "Something For The Weekend", "Becoming More Like Alfie" e "Frog Princess", que ajudaram o álbum a permanecer nas tabelas de vendas durante tempo suficiente para vender 100 mil unidades, no Reino Unido e na Irelanda, e conquistar o estatuto de Disco de Ouro.
"A Short Album About Love" chegou ao mercado em 1997, depois de dois dias intensivos de gravações no Shepherds Bush Empire, em conjunto com a orquestra Brunel Ensemble. A edição do disco foi sucedida por um regresso à estrada e por uma colaboração de Hannon com o compositor de música clássica Michael Nyman. Pouco tempo depois, Joby juntou-se ao duo e em conjunto compuseram a peça "Grizzly Knife Attack", cujos momentos altos tiveram lugar no Festival Flux de Edimburgo, realizado em Agosto de 1997. No ano seguinte, os Divine Comedy gravaram o tema "I've Been To a Marvelous Party", destinado a ser incluído no álbum de homenagem a Noel Coward, intitulado "20th Century Blues", cujo alinhamento ficou a cargo de Neil Tennant dos Pet Shop Boys. As receitas reverteram a favor da luta contra a SIDA.
O álbum "Fin de Siècle" foi editado em 1998, e foi divulgado pelos singles "Generation Sex", "Certainty Of Chance" e "National Express", servindo de mote a uma digressão que passou pela Irlanda, Japão, Paris e Londres.
Por alturas da comemoração do décimo aniversário da banda, os Divine Comedy trocaram a Setanta Records pela Parlophone, para a qual editaram o best of, intitulado "A Secret History", que incluiu os dois inéditos, "The Pop Singer's Fear of the Pollen Count" e "Gin Soaked Boy".
Depois de uma digressão conjunta com os REM, os Divine Comedy colaboraram com Tom Jones e Ute Lemper.
Em 2001, os Divine Comedy regressaram aos escaparates com o álbum "Regeneration", que teve direito a duas apresentações ao vivo em Portugal, primeiro no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e depois na Zambujeira do Mar, no Festival Sudoeste.
No dia 24 de Setembro do mesmo ano a banda anunciou a sua separação oficial numa mensagem publicada no seu site. No entanto, Neil Hannon, o líder da banda deu continuidade à sua carreira, desta feita em nome próprio.
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