La vai a boiada a tingindo a estrada Fazendo poeira no chapadão Boiadeiro alegre cantando Seu gado tocando lá no sertão Na garupa um laço certeiro Fiel companheiro de profissão E vai, a boiada vai, vai ei boi
Chicote estalando a noite chegando Viola afinada canção e luar Boiadeiro seu lema é trabalho galopando o baio Sertão é seu lar Andança é festa alegria e tristeza sem luxo e riqueza Mas tão popular E vai, a boiada vai, vai ei boi
Estrada sem fim, distância é saudade O homem é valente sem vaidade O tempo passou, boiadeiro cansou Seu gado deixou, adeus mocidade Seu coração duro amor que é puro Envelheceu e não conheceu E vai, a boiada vai, vai sem eu Vai e boi, vai sem eu
Esta música foi uma das 12 finalistas do Festival da Viola da TV Tupi de 1969, tendo vencido a música: "A Viola e a Carabina" defendida por Nonô e Naná. Quem defendeu "A Boiada" no festival foi Tupi e Tapuã, mas não puderam gravar no Disco do Festival, por não terem contrato com a Gravadora Sabiá. Quem gravou no LP Original foi o Dino. Sou irmão do Alcino de Freitas e faço essa correção em homenagem aos autores falecidos.
Contribuição de Nicanor Freitas Filho
Compositor(es): Música: Paulo Sérgio - Letra: Alcino de Freitas