Enquanto eu como, bebo, sonho e vivo o horizonte
Os pássaros vêm e vão
Uns amigáveis, destemidos
Outros, velozes fugitivos
Como os dias que me escapam meio-vividos pelas mãosEu vi centenas de céus abertos, fechados, indecisos
Vi tormentas e eclipses
Verão, inverno, outono
Primavera da janela
Do meu universo reduzidoE vi sorrisos e suspiros
Olhos atentos e perdidos
Vi flores mortas renascerem
Vi troca de dente de filho aqui de dentro
Do meu universo expandidoE tudo vira história pra contar
Em algum momento do futuro
Que promete ser melhor ou mais escuro
E vira música pra cantar
Espremida à mão de um coração aflito
Que quer muito acreditarE tudo vira história pra contar
Em algum momento do futuro
Que promete ser melhor ou mais escuro
E vira música pra cantar
Espremida à mão de um coração aflito
Que quer muito acreditarNessa louca gangorra entre o belo e o feio
Entre a esperança e o desespero
Eu vivo assim, entre a revolta e a rendição
A resiliência e a resignaçãoNesses dias vividos pra dentro
Gritados pra dentro
Num espaço cada vez mais estreito
Pra encontrar a redençãoE tudo vira história pra contar
Em algum momento do futuro
Que promete ser melhor ou mais escuro
E vira música pra cantar
Espremida à mão de um coração aflito
Que quer muito acreditarE tudo vira história pra contar
Em algum momento do futuro
Que promete ser melhor ou mais escuro
E vira música pra cantar
Espremida à mão de um coração aflito
Que quer muito acreditar
Compositor(es): Lucas Lima Sandy.
Assista o vídeo de Universo Reduzido
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