Compartilhe:
Os Monarcas é um conjunto de música regionalista gaúcha, dono de uma das carreiras de maior longevidade da música regional do Estado do Rio Grande do Sul, localizado na Região Sul do Brasil.
A criação do grupo Os Monarcas se deu oficialmente em 1976, mas o grupo começou a ser esboçado em 1967, na cidade de Erechim, quando Nesio Alves Corrêa, mais conhecido como Gildinho, juntamente com seu irmão Chiquito, criaram a dupla Gildinho e Chiquito. Durante alguns anos Gildinho e Chiquito trabalharam animando pequenos bailes na região do Alto Uruguai, apresentando diariamente, na Rádio Erechim, o programa "Assim canta o Rio Grande", e estudando acordeom na Escola de Belas Artes.
O nome da dupla foi mudado, em 1972, para Os Monarcas, e em 1974, gravaram o álbum Galpão em Festa, seu primeiro LP com doze canções. Ainda como dupla, em 1976, gravaram mais um álbum com doze canções, Gaúcho Divertido.
Em 1976, juntaram-se à dupla os músicos João Argenir dos Santos (guitarra), Luiz Carlos Lanfredi (contra-baixo) e Nelson Falkembach (bateria). Com esta formação de cinco músicos, o grupo gravou, em 1978, o primeiro LP, O Valentão Bombachudo, pela Gravadora Warner/Continental e iniciou uma trajetória de sucessos e reconhecimento ímpar no cenário da música regionalista do sul do Brasil, gravando 26 álbuns em 28 anos de trabalho.
A década de 80 rendeu ao conjunto a gravação de seis LPs, sendo gravados, além do pioneiro O Valentão Bombachudo (1978), os álbuns Isto é Rio Grande (1980), Grito de Bravos (1982), Rancho sem Tramela (1985), Chamamento (1986), Fandangueando (1988) e Do Sul para o Brasil (1989). E foi no ano de 1988, com a gravação do LP Fandangueando, o grupo recebeu mais um integrante, Ivan Vargas, que permanece no grupo até os dias de hoje como vocalista.
Ao final de pouco mais de uma década de trabalho, o grupo já tinha seu talento reconhecido mas, o sucesso maior, estava chegando juntamente com os anos 90. A década de 90, que trouxe o efetivo sucesso em termos de vendagem de álbuns, começou com uma mudança na estrutura do conjunto: já em 1990, um dos pioneiros, o acordeonista Chiquito, deixou o grupo para fundar o conjunto Chiquito & Bordoneio. Para o seu lugar, foi chamado o também acordeonista Leonir Vargas, catarinense, conhecido como Varguinhas.
Em 1991, foi gravado o primeiro grande sucesso de vendas do grupo, o CD Cheiro de Galpão, campeão de vendas no Brasil naquele ano, de todos os álbuns regionais lançados. A vendagem deste álbum rendeu ao grupo, em 1992, o primeiro Disco de Ouro. O conjunto cresceu no sucesso e no tamanho em 1992, com a chegada de Francisco de Assis Brasil, o Chico Brasil, premiado instrumentista de gaita-ponto.
A conquista do segundo Disco de Ouro veio com a gravação, no outono de 1994, do CD Eu Vim Aqui Para Dançar, um álbum com 14 faixas. Numa seqüência impressionante de sucessos, logo em 1995, foi gravado o CD Rodeio da Vida, que foi apontado pela crítica como melhor disco do ano.
O final da década de 90 trouxe para o grupo uma importante mudança: no ano de 1999 ocorreu a troca de gravadora, da Chantecler para a ACIT e, já neste ano, foi gravado o primeiro trabalho pela nova gravadora, o CD "Locomotiva Campeira". E foi também no ano de 1999 que o conjunto recebe um novo integrante, o percussionista Vanclei da Rocha.
Se você encontrou alguma informação errada ou poderia melhorar essa página sobre Os Monarcas fale agora mesmo com a gente!