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Assim como o The Velvet Underground, Sonic Youth e The Jesus and Mary Chain, My Bloody Valentine redefiniu o significado de barulho dentro do contexto das composições pop. Formada em 1984 e liderada pelo guitarrista Kevin Shields, a banda lançou vários EPs em meados dos anos 80 antes de gravar o Isn't Anything em 1988, uma gravação que fundiu cadenciadas e etéreas melodias dos Cocteau Twins com uma esmagadora, forte e cintilante distorção. Apesar do My Bloody Valentine rejeitar convenções do rock, eles não subscreveram às tendências preciosistas da anti-arte do pop rock. Em vez disso, eles montaram ondas de ruído branco, mas sem parecer paralisante, como outras bandas de rock avant-garde de ruído; era translúcido, brilhante, bonito. Shields era perfeccionista, especialmente quando se tratava de gravação: muito do My Bloody Valentine foi concebido dentro de seu próprio estúdio. No entanto, a banda era conhecida por seu formidável ato ao vivo - raramente moviam os olhos para a plateia enquanto estavam no palco -, notória falta de movimento que foi marcada como shoegaze pela imprensa musical britânica, e logo havia legiões de shoegazers - Ride, Lush, The Boo Radleys, Chapterhouse, Slowdive - que, juntamente com a cena madchester, dominaram o indie rock britânico da época. O shoegazing atingiu o seu pico em 1991, quando o My Bloody Valentine lançou o Loveless, que trouxe uma nova sonoridade para a banda e foi saudado como uma obra-prima. Embora a banda estivesse pronta para um avanço popular, desapareceu do estúdio e não se reuniu ao longo dos próximos cinco anos, deixando para trás um legado que se mostrou profundamente influente em questão de rock alternativo desde então.
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