Surpresa, Brasil! Quem acabou de chegar?
Os favelado que a esquerda num conseguiu enganar
Falaram pra eu parar de bater minhas panela
Tentaram me dar 30 conto e uns pão com mortadela
Desde o Bolsa Família, essa mania canalha
Cês acha que compram a gente com uma miséria migalha
Migalha não é presente, não, é devolução
Vovó já dizia: O diabo dá com uma e tira com as duas mão
Todo presente que o Estado dá, é você quem paga
Perceba, gênio, você não ganha nada
Então pare de pedir pro Estado te ajudar
Melhor seria se ele parasse de atrapalhar
Rejeito sua cota, que nos divide e nos faz fracos
Porque pretos e brancos moram nos mesmos barracos
Vocês são tudo prego, o Olavo tem razão
A foice arranca sua cabeça e o martelo te afunda no chão
A mão esquerda escreve ideologia que nós apaga
É que eu sou destro e de direita, a push sai bem mais pesada
Distribuição de renda tipo Cuba e Venezuela
Governo fica com dinheiro e distribuem igualmente a miséria
Você me falou que rapper tem que ser de esquerda
E defender o PT mesmo que corruptos seja
Se o rap é isso aí, truta, sem maldade
Fica com esses rapzinho aí, que eu sigo com a verdade
O povo levantou
E choque, cês ficou
Só ouve bem quietinho e não se estressa
Aqui é o meu rap, minhas regras
Sua cota acabou
Meu rap é mérito
Cês falou não passarão, mas já tô passando
Então vai segurando
Os playboy de esquerda inventa tese
E você repete igual um papagaio no seu rap
Cês fala que defende a favela e a democracia
Mas se um favelado discorda, você chama de fascista
Seu rap é rua? Ou é Ruanet?
Minha verdade é crua, mas eu vou fazer você comer
Cês são pagos pra pagar de revolucionário
Cês chamam de luta, mas as primas chamam de trabalho
Seus político mente, cê acha correto
Meu rap de crente, politicamente incorreto
Num posso defender meus valores, que são cristãos
Cala a boca, playboy, não sou seu pretinho de estimação
Os brancos nos devem e reparação e tudo mais
E os judeus deviam Hitler e pagaram nas câmaras de gás
E no Brasil não será diferente, não
Quando brancos tiverem nos campos de concentração
Certamente não será genocídio, eu sei é triste
Porque cês falam que racismo inverso não existe
O seu sinhozinho te faz dependente de uma cota
No chicote te corta, preso na senzala ideológica
Cês vão querer minha cabeça na bandeja
Porque um preto pode tudo, menos discordar da esquerda
Cês pagam mal com Malcon X, só dividem
Eu tenho um sonho, o mesmo do Dr. King
O povo levantou
E choque, cês ficou
Só ouve bem quietinho e não se estressa
Aqui é o meu rap, minhas regras
Sua cota acabou
Meu rap é mérito
Cês falou não passarão, mas já tô passando
Então vai segurando
Um escolhe estudar, o outro escolhe isto tomar
E tá formado com a quadrilha e um só quer se formar
Trampando fica só o pó e o outro com pó fica trampando
E põe a culpa no sistema, nos ocupa atrapalhando
Deixou de ser zé ninguém e o outro quer ser zé pequeno
Ainda quer ser o terror e um só que ter um terreno
E comprou solda e o outro preferiu comprar um berro
Um faz ferrolho fechadura e o outro faz fita com ferro
Um ajuda a mãe e o outro é mãe que ajuda
E deixa a mãe de luto e um orgulha a mãe na luta
Outro era preto e só mentia, e um preto de verdade
Diferença entre os dois, uma palavra, caráter
Um mora numa favela e outro também outro
Mata pelo que quer e um morre pelo que tem
Só queria fazer fotos e o outro só fazer a fita
E tava com armamento e um só com a marmita
Um tava com Moto G, outro com a moto roubada
Um dava tudo pra tá vivo, pro outro viver não é nada
Um tava no ponto, e o outro a ponto de assaltar
E gritou perdeu, só que um não quis largar
Foi quando o outro deu um tiro, e só mais um caiu na rua
Um celular por uma vida, uma troca justa
Tem lógica no assalto, isso é loucura vai se tratar
Um jovem perdeu a vida e outro bandido ganhou o celular
O povo levantou
E choque, cês ficou
Só ouve bem quietinho e não se estressa
Aqui é o meu rap, minhas regras
Sua cota acabou
Meu rap é mérito
Cês falou não passarão, mas já tô passando
Então vai segurando