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Aos 24 anos de idade, Marina Peralta tem se destacado no cenário musical tanto no estado de onde ela vem (Mato Grosso do Sul), como no cenário nacional. A relação com a arte tem origem ainda na infância: desde muito nova já dançava e cantava no coralzinho da igreja. Aos 12 anos ganhou seu primeiro violão e, embora o presente não a tenha agradado a princípio, foi o impulso para as primeiras composições. De lá pra cá a diversão da menina campo-grandense virou trabalho, sem deixar de ser divertido. Virou responsabilidade. Marina também participou de Companhias de dança Contemporânea e de Hip Hop, e já teve a oportunidade de disputar e ganhar editais e competições importantes com essas Companhias.
Mas é na música que Marina se reconhece. As letras, melodias e arranjos que compõe são inspirados pela vivência cotidiana, sua e das outras pessoas. Com um show totalmente autoral, seu trabalho musical não se enquadra em um estilo apenas, mas é influenciado principalmente pela cultura reggae sound system, o rap e a MPB. Fora o samba, que ouviu desde pequena em casa. É a partir dessa mistura que Peralta tira boas ideias e composições. As temáticas de suas letras costumam estar ligadas à realidade social. Letras que expressam a sua indignação diante do sistema econômico e político do país, da condição em que vivem os povos indígenas, a opressão que sofrem as mulheres ou a população pobre da sociedade. Além da preocupação em dar ênfase ao movimento de cultura de rua e a possibilidade de transformação. Não considera falar de amor uma tarefa fácil, porém esta temática está sempre na lista de importância. É a expressão de sua resistência posta em música.
Um trabalho espiritualizado, ativo, atual. Que resiste e que busca profundidade nas relações. Marina é uma pessoa de muita fé, militante, feminista, e procura deixar que tudo isso apareça em sua música. Entende a capacidade transformadora que a arte tem; a arte enquanto uma expressão de algo que já existiu dentro do artista, e que pode ou não gerar algum tipo de transformação a quem ouve. Procura sempre que o público ouvinte se sinta reconhecido nas músicas, nas letras e na apresentação. Vive em constante criação de ideias que ainda quer colocar em pratica junto à sua banda. Marina segue acompanhada do guitarrista Douglas Almeida, o baterista Anédio Japão, baixista Daniel Geleilate, o tecladista Alex Domingos, o percussionista Felipe Ceará e o trombonista Claudio Dedo.
Em 2014 Marina gravou sem muitas pretensões um vídeo cantando a música “Agradece” que havia recém composto, na intenção de agradecer por estar viva na data que comemorara seu aniversário. A música teve e ainda tem grande repercussão, resultando em quinze mil compartilhamentos no Facebook e mais de um milhão de visualizações no Youtube. Tal sucesso resultou também na parceria de Marina com a Banda Planta e Raíz, que fez o convite para a gravação. Marina já ganhou importantes prêmios com sua música em festivais como o FUC 2013 e Festival da Canção UFGD, no MS, e já foi destaque nos jornais da região. Após ter feito uma campanha de financiamento coletivo, Marina iniciou em 2015 a gravação do disco AGRADECE, o primeiro da cantora. Em junho de 2016 o disco foi lançado.
Em meio a tantas atmosferas na arte, é na musica onde prefere estar.
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