Maria Alcina

Brega

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foto de Maria Alcina
Maria Alcina é uma cantora brasileira, nascida na cidade de Cataguases (MG) em 22 de abril de 1949. No início de sua carreira, trabalhou durante seis anos em um circo. Foi para o Rio de Janeiro em 1972 decidida a seguir a carreira artística. Entre seus maiores sucessos estão Fio Maravilha (Jorge Ben) — vencedora da fase nacional do Festival Internacional da Canção de 1972 — e Kid Cavaquinho (1974 - João Bosco e Aldir Blanc). Com Fio Maravilha, fez o Maracanãzinho vibrar e conquistou o estrelato. Com voz grave e estilo irreverente, chegou a ser comparada a Carmen Miranda pelo guarda-roupas escandaloso. Em 1995, foi ao Estados Unidos participar de uma homenagem. Em 1973 ela fez sucesso com "Alô Alô", samba de André Filho consagrado por Carmen. Além de canções da Pequena Notável, Alcina sempre incluiu em seu repertório músicas dos ícones do rádio, como Marlene, Emilinha Borba, Aracy de Almeida, Bando da Lua, Lana Bittencourt e Carmen Costa. Durante a ditadura, respondeu processo por "comportamento subversivo" dado à sua imagem extravagante. Gravou alguns compactos e apresentou-se em programas de TV. Nos anos 80 voltou-se para o folclore musical nordestino, principalmente aquele com letras bem humoradas e satíricas, como nas músicas "Bacurinha" e "Prenda o Tadeu". Como jurada de programas de TV como Chacinha, manteve o vínculo com seu público. Viajou pelo Brasil cantando ao lado de Moreira da Silva e para os Estados Unidos com Jamelão e Emílio Santiago. Dona de uma voz grave e de uma presença de palco contagiante, ganhou o Troféu Imprensa. Depois de um período longe das gravações e palcos, gravou em 1992 o disco "Bucaneira". No ano de 2004 gravou um CD de batida eletrônica, chamado "Agora", com o Bojo, banda composta por Maurício Bussab, Fê Pinatti, Du Moreira e Kuki Stolarski. No CD, alguns clássicos de sua carreira, com roupagem eletrônica, como "Eu dei"," Alô, alô" e "Fio Maravilha"; além desses sucessos, canções inéditas. Em 2009, lança "Confete e serpentina", produzido também pelo Bojo. Tem de surpreendentes versões para "Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua" (Sérgio Sampaio), "Roendo as Unhas" (Paulinho da Viola), e "Açúcar Sugar" (Tom Zé/Lô Borges) ao cancioneiro de jovens e criativos autores da cena independente, como Wado, Moisés Santana, Ronei Jorge, Adalberto Rabelo Filho, Piero Damiani e Roseli Martins, além da jovial veterana Alzira E. Eletrônica ou sambista, carnavalesca ou reflexiva, a inquieta Alcina desafia o tempo e reafirma que ousadia é chama que não se apaga. A garotada levanta a bola para a veterana cortar. É ponto certo.

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