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Construindo e cimentando uma carreira tendo como base uma discografia coerente, cada álbum dos Impaled Nazarene é um manifesto de pura agressão sônica, violência sem compromissos, uma ode ao holocausto. As composições destes lunáticos finlandeses vagueiam entre o Black Metal mais crú e o Punk 'n' Roll com reminiscências de Motörhead, revelando conteúdos satânicos, versando sobre o holocausto nuclear e com uma perversa conotação sexual de índole bem explicita.
Com uma duração a rondar os 50 minutos, «Manifest» apresenta Tomi UG Ullgren como novo guitarrista, criando uma eficaz parelha com Jarno Anttila na construção de torrentes de riffs arrasadoras e solos agonizantes. Mika Luttinen demonstra toda a sua raiva através das suas maníacas e insanas cordas vocais. Apesar de por vezes os tempos se tornarem mais lentos, nos 16 temas que compõe este 10º álbum da banda há espaço para mortíferos assaltos de Thrash, sendo que a diversidade advém das contínuas quebras de ritmo, num som perfeito, cristalino e letal, arrancado nos estúdios Sonic Pump. Repe Misanthrope, como não poderia deixar de ser, é uma máquina de guerra imparável, num disco que faz justiça ao nome Impaled Nazarene.
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