Guilherme Kastrup

Electronic

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foto de Guilherme Kastrup
Nascido em Março 1969, na cidade do Rio de Janeiro, o baterista, percussionista, e produtor musical Guilherme da Cunha Kastrup despertou seu interesse pela música, na adolescência ao conhecer o Rock, do Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple. Posteriormente, o contato com o som psicodélico do Pink Floyd, o Jazz, a Música Instrumental Brasileira de Naná Vasconcelos e Hermeto Pascoal e a MPB de Milton Nascimento e Gilberto Gil e tantos outros, exerceram grande influência em sua música. Em 1985 iniciou seus estudos musicais no Conservatório Villa-Lobos do Rio de Janeiro, dando continuidade na faculdade de música da Estácio de Sá, onde formou a banda Dança & Balança, que misturava o som tradicional dos bailes brasileiros a arranjos bem elaborados, e animava as gafieiras cariocas no inicio da década de 90. Durante os estudos Kastrup teve como professores os músicos Edgard Nunes Rocca (o Bituca) e José Guedes e Marcos Suzano, que foram grandes incentivadores de sua carreira. Em 1993 mudou-se para São Paulo e dedicou-se ao estudo de percussão popular com ênfase nas músicas tradicionais como jongos, congados, moçambiques, cavalo marinho, bumba-boi e tambor de crioula. Foi envolto neste universo que o músico passou a trabalhar com ‘percuterias’ – sets híbridos que misturam as linguagens e técnicas da bateria e da percussão. Os estudos com percussão, nos anos 2000, despertaram em Kastrup o interesse pela tecnologia, percussão eletrônica e seus processos de gravação, microfonação, acústica, programas de gravação e edição. Montou seu próprio estúdio e começou a exercer a função de produtor musical, principalmente de música popular brasileira, atuando na produção de trabalhos muito bem recebidos pela crítica e pelo público, o que o levou a conquista de um espaço no cenário da música independente. Dentre suas produções, destacam-se álbuns como Andréia Dias “Volume 1”, “Amor e outras manias crônicas” da Badi Assad,“De pés no chão” de Márcia Castro, A Vontade Super Star de Bruno Morais e “Um minutiiinho!”- Palavra Cantada. Embora atuando como produtor musical, Kastrup sempre manteve seu trabalho como instrumentista, participando de gravações de discos e turnês nacionais e internacionais de nomes como Chico César, Arnaldo Antunes, Gal Costa, Ana Carolina, Zizi Possi, Adriana Calcanhoto, Jorge Drexler (Uruguai), Roberto Fonseca (Cuba), Tokiko Kato (Japão), Krishna Das (EUA), Zeca Baleiro, Márcia Castro, Bruno Batista, Chico Lobo, Vanessa da Matta e José Miguel Winsnik, entre outros. Desde 2005 o músico mantém juntamente com a percussionista Simone Sou, o projeto SOUKAST. O duo é uma parceria de composição a partir de tambores tradicionais, objetos sonoros e elementos eletrônicos, constituindo a parafernália da ‘percuteria’ (instrumentos de percussão acoplados a um set desmembrado de uma bateria convencional) que conduz a um encontro de ritmos do mundo e texturas sonoras, inspirados na vivência da cultura popular brasileira. Atualmente Guilherme Kastrup reside em São Paulo onde dirige o estúdio Toca do Tatu e está lançando seu primeiro CD autoral intitulado “KASTRUPISMO”.

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