Nem sempre será pra o lugar que eu quiser
Que o mestre me tem de mandar
É tão grande a seara já a embranquecer
A qual eu terei de ceifar
Se, pois, a caminho que nunca segui
A voz a chamar-me eu ouvir
Direi: 'meu senhor, dirigido por ti
Irei tua ordem cumprir
Eu quero fazer o que queres, senhor
Farei, sustentado por ti
E quero dizer o que queres, senhor
Que o servo teu deva dizer
Eu quero encontrar um obscuro lugar
Na seara do meu bom senhor
Enquanto for vivo, sim, vou trabalhar
Em prova do meu grande amor
De ti, meu sustento só dependerá
Tu, pois, hás de me proteger
A tua vontade, sim, minha será
Estou pronto o que queres a ser