Desde os tempos de menina
Até hoje me fascina o soar dos seus tambores
Sejam os toques de alegria
O suor das fantasias, seja o ritmo das dores
São três vozes de uma gente
Que assim sai da garganta
Quando triste ou se contente
Bate o seu tambor e canta
Olodum, te amo! Ilê, te amo!
O seu som e a sua cor
Ilê, te amo! Olodum, te amo! Amor, amor
Ilê, te amo! Olodum, te amo! O seu som e a sua cor
Didá, te amo! Neguinho, te amo! Amor, amor
Surdos e atabaques, seus repiques, seu astral
Três negros sotaques, da língua do carnaval
Alá alá ilê, dos deuses olodum, música de preto!
Alá alá ilê, dos deuses olodum, somos todos um!