Chandeen

New Age

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foto de Chandeen
Chandeen foi formado em 1990 por Oliver Henkel e Harald Löwy na cidade de Frankfurt, Alemanha. A época era mais que adequada para uma mudança nos rumos da música pop naquele país após a revolução da “Neue Deutsche Welle”, que tomou conta de quase toda a década de 80. A dupla optou pelo dark wave, e partiu à busca de músicos interessados em desafiar a ordem estabelecida naquele momento. As primeira aliadas foram as cantoras Aline Akbari, de descendência iraniana, e Antje Schulz. Todavia, uma semana antes de assinar contrato com a gravadora Hyperium, a banda sofreu uma baixa na sua formação, com a saída de Akbari. Em seu lugar veio Catrin Mallon. Após muitas apresentações ao vivo e o fechamento do quarteto, eles finalmente editaram, em 1994, com “Shaded By The Leaves”. As dezassete faixas da estreia encantaram os alemães e abriram as portas para os Chandeen na Europa. No final daquele mesmo ano Henkel e Löwy partiram para a Dinamarca, numa estadia de seis semanas na cidade de Jutland, a qual inspirou o título do segundo trabalho, lançado em 1995. Atmosferas carregadas, vocais femininos celestiais e uma boa dose de dor marcaram então o início de um novo expoente, com as participações de Axel Henninger nas guitarras e Dorothea Hohnstedt nas flautas. A imprensa apontou “Jutland” como ponto referencial para todos os grupos que quisessem envolver dark wave, pop, e gótico dali em diante. A saída de Catrin Mallon e Oliver Henkel trouxeram turbulências ao conjunto, logo aplacadas com as entradas de Stephanie Härich e Florian Walther. Porém, vários resquícios da ausência de dois músicos que participaram do início da trajectória dos alemães puderam ser sentidos no terceiro álbum, “The Waking Dream” (1996). Um ano depois a mudança de gravadora fez-se inevitável e os Chandeen passaram a integrar o elenco da importante etiqueta SPV. Uma banda ainda ferida lançara então “Spacerider – Love At First Sight” (1998), o qual obteve repercussão radiofónica e televisiva, em especial pelo sucesso “Skywalking” que virou também vídeo clip - nomeado à disputa anual da MTV germânica. No entanto, finalizava-se de imediato a parceria com a editora SPV. O que os fãs não sabiam era que o melhor ainda estava por vir, com a abertura da Kalinkaland Records, e as doze faixas de “Bikes And Pyramids” (2002), cuja versão brasileira via Hellion ganhou quatro músicas bônus em relação à original. O bem-sucedido disco, contando com Antje Buchheiser nos violinos, e o último com a participação de Stephanie, rendeu single para “My World Depends On You”, que alcançou o topo das paradas, e arrancou elogios incessantes da crítica especializada. “Pink”, “Walking”, “Heute Nacht”, e a originalidade da versão gravada para “Apples And Oranges” do Pink Floyd, serviram também de válvulas motoras para que o Chandeen voltasse a seu posto de origem como conjunto influente e inovador. Composto em sua totalidade por Harald Löwy e Antje Schulz, o sexto álbum, “Echoes” – cuja versão brasileira conta com duas faixas extras, sendo estas os vídeos ao vivo de “Fire & Water” e “One Last View & Red Letter Days” -, foi também o derradeiro e aquele onde a parte mais introspectiva e romântica da dupla mostrou seus traços mais fortes. Músicas como “Indian Summer”, “Drawn By The Sea” e “Call Of The Banshees” completaram um ciclo de treze produtivos anos que, segundo o líder Löwy, foram suficientes para que todos os objetivos do Chandeen se concretizassem. Desta forma findou-se um dos maiores ícones da dark wave, o qual sobrevive na respiração de cada grupo que se dedica a esse estilo e que, obviamente, tem os alemães como essencial influência. Biografia enviada por jean_dentao em 9/9/2009

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