Respira sempre o mesmo ar
Contra a semente, a ingratidão
Sofremos longe dessa causa
Pra bem crescer longe daquiTalvez bem longe eu chegasse aí
E pudesse matar a distância
Mesmo perto ainda há distânciaE quanto mais eu corro eu canso
Distantes desatinos, e aí começa a confusão
Mesmo livre da culpa a palavra é prisão
E eu me entrego ao acaso pela primeira vezEu enxergo as horas
Eu revejo as razões
Me entregando ao silêncio pela última vezTalvez se eu olhasse menos pra trás
Se eu tivesse certeza demais
Eu pagaria, por todo tempo que eu perdiSenhora piedade você sabe ouvir a dor
Não me deixe aqui sozinha
Enquanto é tarde e eu não quero voltarPras mesmas regras sujas de um jogo em perdição e sorte
Onde o certo é quem diz primeiro
E encobre o crime antes da culpa chegarE quanto mais eu corro eu canso
Distantes desatinos, e recomeça a confusãoÉ raso conviver, entre corpos e mentes vazias
Dentro de você tantos sonhos dados a quem te rendeu
Não espere nada de mim!
Não espere nada de mim!Mesmo livre da culpa a palavra é prisão
E eu me entrego ao acaso pela primeira vezEu enxergo as horas
Eu revejo as razões
Me entregando ao silêncio pela Última Vez!!!
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