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Axelle Red é o nome artístico de Fabienne Demal, uma cantora e compositora belga nascida em 15 de fevereiro de 1968, na cidade de Hasselt. Ao lado de outros artistas como Bénabar, Mickey 3D, Garou e Teté, ela faz parte da nova geração da música francófona. Recentemente lançou seu primeiro álbum em inglês, Sisters and Empathy.
Fabienne decidiu ser cantora aos seis anos. A princípio a idéia não era levada a sério por seus pais, que só mudaram de opinião depois que a filha ficou em primeiro lugar em um concurso de música para revelação de novos talentos na Bélgica. O prêmio lhe abriu portas para lançar seu primeiro álbum "Little Girls", em 1983, lançado com o pseudônimo de Fabby. O disco não teve a repercussão esperada, mesmo assim lhe rendeu um convite de Mick Ronson (produtor de David Bowie) para o lançamento do novo single dela intitulado, "Back to Tokyo".
Como os dois primeiros álbuns, não fizeram muito sucesso, ela decidiu se matricular na Universidade Livre de Bruxellas, no curso de Direito. Mas não esqueceu seu sonho e continuou produzindo. Em 1989, veio o primeiro sucesso dos muitos que teria pela frente: Seu álbum "Kennedy Boulevard" alcançou o primeiro lugar na Bélgica. A coletânea tinha como carro-chefe a canção "Aretha e moi". A música que sintetizava toda sua admiração pela sua cantora favorita, Aretha Franklin, além de homenageá-la, lhe deu um contrato com a gravadora "Virgin".
Dez anos depois do lançamento de seu primeiro álbum, ela produziu "Sans plus attendre", já com o pseudônimo de Axelle Red, resultado de dois anos de trabalho. O disco contém doze músicas, das quais "Sensualité" foi a que invadiu as ondas de rádio. Em 1998, ano da Copa do Mundo na França, ela arcou com uma grande responsabilidade: compor ao lado do cantor Youssou N'Dour, uma música oficial para o evento. "La Cour des grands" foi apresentada no encerramento, porém foi ofuscada pelo brilho de uma outra canção oficial "La copa de la vida", de Rick Martin.
Um ano depois, Axelle publicou o disco "Toujours moi", mais íntimo e calmo que os anteriores. Em 2000, seu primeiro álbum live denominado "Alive", vendeu mais de 100 000 exemplares e além de ter sido disco de ouro, foi realizado num concerto no famoso teatro de Olympia, em Paris, nos dias 7 e 8 de novembro, do mesmo ano.
Em 2002 lançou "Face A / Face B", até hoje seu álbum mais elétrico, roqueiro e polêmico. O disco fazia críticas à onda xenofóbica pós 11 de Setembro, e além de criticar o racismo, tratava de temas como a Globalização, as drogas (na música "Blanche Neige")e a guerra, em "Pas maintenant". A coletânea foi apresentada nos teatros de Olympia e Bataclan, na França. O show realizado nos dois teatros, se transformou em DVD, "French Soul" em 2004.
O ano de 2003 foi muito bom para a cantora belga. Nele, ela obteve a recompensa pelos seus anos de trabalho ao ganhar o prêmio "Victoires de la Musique" pela canção "Manhattan-Kaboul", em duas categorias, "artista feminina do ano" e "canção do ano". A música gravada em dueto com o artista Renaud trata da vida de dois imigrantes nos Estados Unidos.
O ábum"Jardim Secreto" foi lançado em 02 de outubro de 2006. O disco teve diferentes resultados na frança e na Bélgica. Enquanto no primeiro país suas vendas não foram tão boas e o disco ficou em sexto lugar nas paradas de sucesso, na terra natal de Axelle foi um sucesso absoluto, puxado pelas canções "Temps pour nous", "Si tu savais" et "Naïve
No início de 2009, o "single" "Sisters and Empathy", ganhou o disco de ouro na Bégica. O álbum, resultado de dois anos de trabalho, tem 17 canções em inglês, 2 em francês e além de ter sido um sucesso na Bélgica, foi um estouro de vendas na França, no Reino-Unido e nos Países-Baixos.
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