Victor Bacellar

Outros

422 views
Compartilhe:
foto de Victor Bacellar
Foi o primeiro cantor baiano a ir para o Rio de Janeiro e projetar-se no cenário musical nacional. Foi chamado pelo locutor Cesar Ladeira de "A voz de ouro que a Bahia nos mandou de presente!". Iniciou a carreira artística cantando na cidade de Salvador. Em 1932, foi para o Rio de Janeiro, sendo contratado pela Rádio Mayrink Veiga onde atuou ao lado de nomes como Francisco Alves, Orlando Silva, Carmen Miranda, e Sílvio Caldas, entre outros. Contratato pela Columbia em 1937, gravou seu primeiro disco em fevereiro daquele ano, interpretando com acompanhamento de orquestra o samba "Formosa mulher", de Kid Pepe e Jorge Faraj, e a marcha "A colombina vem", de Kid Pepe e J. Piedade. Em março do mesmo ano, gravou pela Victor, com acompanhamento do Conjunto Regional RCA Victor, o samba-canção "Dona do meu coração", de Kid Pepe e João Alves, e a valsa "Em frente à cachoeira", de Kid Pepe e Jessé Nascimento. Atuou também como contratado das Rádios Nacional, Tupi, Transmissora e Globo. Em 1940, gravou pela Odeon com acompanhamento do conjunto Odeon a marcha "Tim, tim, tim", de Josué de Barros e Dino Abreu, e o samba "Não quero mais", de Célio Ferreira e Osvaldo Antunes. Nesse período, atuou com sucesso nos Cassinos da Urca e Icaraí cantando ao lado de nomes internacionais como Pedro Vargas, Tito Guizar e Afonso Ortiz Tirado. Em 1945, contratado pela Continental gravou, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional, o samba "Sinceridade", de Valdemar Gomes e Aldo Cabral, e a valsa "Boiadeiros", de Antônio Araújo. No ano seguinte gravou, também com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto regional, os sambas "Ninguém me diga", de Peterpan e Jorge de Castro, e "Última esperança", de Peterpan e Afonso Teixeira. Em 1951, gravou pelo selo Carnaval, especializado em repertório carnavalesco, os sambas "Margarida", de Antônio Soares e Miguel Lima, e "Não importa", de Marilda de Oliveira e A. F. Conceição. Em 1952, foi contratado pela gravadora Todamérica na qual estreou com a "Valsa da formatura", de José Maria de Abreu e Lamartine Babo, um de seus maiores sucessos, e o samba "Fim", de José Maria de Abreu e Jair Amorim. Gravou no ano seguinte, o bolero "Sofrimento", de Norival Reis e Adelino Moreira, e o samba "Meu castigo", de Adelino Moreira e Ari Vieira. O samba "Meu castigo" se tornaria o primeiro sucesso do compositor Adelino Moreira. Em 1954, gravou, com acompanhamento de Guio de Morais e Seus Parentes, a valsa "Basta um olhar", de Luiz de França, Ubirajara Nesdan e Nelson Bastos, e o samba "O que será de você?", de Luiz de França, Francisco Freitas e J. Cândido. No mesmo ano, registrou a marcha "Miss Brasil", de Wilson Batista, Américo Seixas e Jorge de Castro, uma homenagem a miss Martha Rocha que fez sucesso, e o samba "Não brigo mais", de Nelson Cavaquinho e César Brasilo, sendo, este último, uma das primeiras composições gravadas do lendário compositor mangueirense Nelson Cavaquinho. Em 1955, lançou com acompanhamento de orquestra os sambas "A vida é fumaça", de Magno de Oliveira e Renato Gastani, e "Deus sabe o que faz", de Adelino Moreira. Em 1956, gravou pela gravadora pernambucana Mocambo o samba-canção "Não direi", de Renato Gaetani, e a valsa "Solidão", de H. Dick. Em 1957, assinou contrato com a gravadora Sinter e em seu primeiro disco na nova empresa registrou com acompanhamento de Britinho e sua orquestra o samba-canção "Grito de uma raça", de Vargas Júnior, que fez parte da trilha sonora do filme "Rio zona norte", de Nelson Pereira dos Santos, e o samba "É engraçado", de Santos Garcia. No mesmo ano, gravou os boleros "Amargurado", de Elpídio Viana e Renato Gaetani, e "Arrependida", de Elisário Teixeira e Wilton Carneiro, o samba-canção "Minha súplica", de Adelino Moreira, e o samba "Quando ela passa", de J. Cascata e Luis Bittencourt. Gravou em 1958, com acompanhamento da orquestra do maestro Carlos Monteiro de Souza, o samba "Lenço agitado", de Tito Mendes, Renato Valente e Aldo Machado, e o bolero "Céu cinzento", de Renato Gaetani. No ano seguinte, com orquestra e coro Sinter, lançou os sambas "Não sei se é castigo", de Bel Luiz e Heitor dos Prazeres, e "Implorando", de Miguel Lima, Agenor Lourenço e Diógenes Bezerra, e com acompanhamento de conjunto, registrou os boleros "Um pouco de você", de Miguel Lima e Rubem Gomes, e "Martírio", de Antônio Bochner e Aldo Machado. Em 1960, lançou um último disco em 78 rpm pela Sinter cantando com acompanhamento de orquestra a balada "Vivo tão só", de Miguel Lima, Antônio Soares e Wilson Mazello, e o samba "Tudo azul", de Heitor dos Prazeres e Hélio Ricardo. No ano seguinte, lançou pelo pequeno selo Carroussel a marcha "Qualquer tempo é tempo" e o samba "Depois eu volto", ambas de autoria de Antônio Cirino, Vitor de Oliveira e Hilton de Oliveira. Em 1962, gravou um LP pela Caravelle interpretando as músicas "Adeus amor", de Agenor Lourenço e José Caldas, "Você me ensinou", de Wilson Ferreira, Augusto Melo e W. Guimarães, "Dona de minh'alma", de Miguel Lima e Alvimar Leal, "Entreguei a Deus" e "Linda rosa" , de Heitor dos Prazeres, "Lua triste", de Wilson Ferreira e Augusto Melo, "Desprezo", de Wilson Ferreira e Augusto Melo, "Só você", de José Cunha e Arlindo Silva, "Você me maltratou", de Orlando Dias e José da Silva, "Mentira", de Almeidinha e Zé Turquinho, "Onde está o meu amor", de Severino Oliveira e Daniel de Almeida, e "Mais uma vida", de José Cunha e Guará. Em 1963, gravou um compacto pela Caravelli, que seria sua última gravação, com a música "Namorado da lua", de autoria de Geraldo Nunes, Miguel Lima e Alvimar Leal. Afastou-se pouco depois da carreira artística. Além de gravações de compositores consagrados como Ataulfo Alves, Lamartine Babo, Heitor dos Prazeres, Jose Maria de Abreu, Jair Amorim, Peter Pan, Kid Pepe e outros, foi responsável pelo lançamento de dois compositores que mais tarde se destacariam no panorama da música popular brasileira: Nelson Cavaquinho e Adelino Moreira. Lançou disco pelas gravadoras RCA Victor, Odeon, Columbia, Continental, Mocambo, Sinter e Todamérica, tendo como maiores sucessos a marcha "Miss Brasil", de Wilson Batista e Jorge de Castro, os sambas "Não sei se é castigo", de Heitor dos Prazeres, e "O grito de uma raça", de Vargas Júnior, e a valsa "Valsa da formatura", de Lamartine Babo e José Maria de Abreu. Em 1989, o selo Revivendo lançou o LP "Tive uma surpresa" no qual aparecem gravações suas, de Silvio Caldas, Rubens Peniche, Waldemar Reis e Hélio Sindô. Nesse disco estão presentes suas gravações "Última esperança", de Peterpan e Afonso Teixeira, "Sinceridade", de Waldemar Gomes e Aldo Cabral, e "Ninguém me diga", de Peterpan e Jorge de Castro, as três com acompanhamento de Benedito Lacerda e Seu Conjunto.

Se você encontrou alguma informação errada ou poderia melhorar essa página sobre Victor Bacellar fale agora mesmo com a gente!

AS 10 MAIS ACESSADAS

Faltando alguma coisa aqui? Mande mais fotos de Victor Bacellar para gente!