Às vezes faço tudo
Da maneira errada
Tropeço na sombra
Dos meus próprios passosJá perdi o rumo
Já quebrei a cara
E então eu sinto
Como foi ruimMas a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da auroraÀs vezes olho em volta
Desse velho mundo
E por toda parte
Eu só vejo dorJá busquei sentido
Já quis entender
Mas agora eu penso
No que faço aquiEnquanto a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da auroraÀs vezes sinto muito
Por me importar
E a cidade dorme
Seu sono de pedraJá estive longe
Já vi bem de perto
Mas agora eu penso
No que faço aquiEnquanto a vida segue
Pela rua afora
E as trombetas soam
Ao romper da auroraEu sei que a rua segue
Pela vida afora
E as trombetas soam
Ao romper da aurora
Compositor(es): Aroldo De Souza Silva.
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