Tempestade - Filhos Do Risco 11

RCK Records

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Letra da Música


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E só de estar no corre, a rua é certa
Ali tem um viaduto, chama a luta, no final, cruza com a praça
Do progresso do lado do beco da conquista
Vai lá ver se eu tô na esquina

Numa dessa, vai que sai um feat
A via é de mão dupla, pra nóis que não tá nessa porra por hype
Vida longa, rap sujo, pau no gato
Paparazzi quer meu flash, e a polícia sempre embaça

Nossa banca é papo de assalto e fumaça
Morte ao Jack da quebrada, Ave Maria!
Cabe produs na madruga, e nóis destrava
Outra noite mal dormida, outro som bom na cartola

E aquela sensação não passa
Amanheceu, e as Dona Elvira entra nos bolso dos cachaça
Marmiteiro, lousa branca, língua, preto, Condes Dráculas na fava
Até amanheceu de novo, é lua cheia, vem, e elas tão de graça

Minha muier já mandou o mapa, de mensagem
Achando que eu tô com uma desgraça, de um rabo de saia
Uma garota desalmada, tem da fava daquele modelo
E amanheceu de novo e eu corto a depressão na máquina

Mas outra vez, anoiteceu de novo, e nóis tá contendo da fava, daquele modelo monstro
Dog, mano das Arábia é o Radha, papo RCK na área, Danielzin
E o beatmaker com nóis, vem catraca de responsa
É primeiramente, respeita minha área, Zona Leste, é VP, então vem que vem mas não

RCK, nóis se econtra, usa, grava
Daquele modelo, Radha das Arábia, fala
O gordin da COHAB com nóis, sabe, passa
Família daquele jeito, vem, fala!

Quatro preto no Uber Black, um cana preto nos para
Quem diria? Se a nagô fosse Chanel, não pararia!
Situação corriqueira, correria a propria
Leões gargalhando, hienas na cova

Não chame de lar, se é alojamento
A todos irmão que tão privado, lembre
O Sol ainda brilha dentro
Aposto no tempo, ou fuzilamento
Mar' nas duas opções solução é quase um lamento

E o que ten'me livrado, voltar pro centro
Um rolé no quarteirão, ver meu bairro e seguir o exemplo
Mudar o cedo e honrar o velho
Pros novin que quer se ver
Nóis é espelho, assim ser eterno

Entender o processo
No fim das contas, hip hop é igual Jesus
Loiro dos olhos azuis
Falei mermo

Pode pá que o tempo vai abrir
Tempestade, nói vamo buscar
Por aqui tá normal, sempre assim
E eu conheço, a chuva vai passar

Favela sinistra, e na madrugada
Filha da puta forja a mulecada
Se eles te ver, nem tenta correr
Tiro nas costa, não paga pra vê

Sistema é oito ou oitenta amigo
Imagina a mente do menino
A ordem é apertar o gatilho
Pretos no carro do ano é bandido

E eles não querem nos ver vencendo
Melhor, não fico vendendo
Mano Hick, o terror dos tempos
E ainda tiro os meus do veneno

Terceiro milênio, querem prêmios, primatas técnológicos
Vejo a paz privatizada com discurso ecológico
Mas gente morrendo só tem na quebrada
E animal vivo só tem no zoológico

Os alma vazia lutando sem nada e a favela cheia com verme com ódio
Como é que pode? Como é que foge sem estudo?
Como é que vive? Se a escola já não tem verba
E os amigo só entende de crime

Mundo é sublime, e mala de sobra
Falando muito com pouca bagagem
Mas ser o melhor nunca foi o intuito
Se é o pior lá pra comunidade

Por isso eu me viro no corre com os mano que soma pra sua memória
Com a fita exata que eles registra', querendo que a gente não saiba de nada
Eu fiz pelos meus, cultura de rua, não midiática!
Eu quero o povo com o melhor, não só com o mínimo e a básica!

E pra que a mente não dê nó, tirem ela da caverna
Nem tudo que reluz é ouro, nem todo nóia é de pedra
Nem toda luz ilumina, ó o giroflex na favela
E se eu esperar pelo governo, eu morro na fila de espera

Não forço sentimento, mas também não falo merda
Eu nunca fiz som de momento, minhas obras são eternas
Não pago do que não sou, aqui mentira nem tem perna
Eu não vou ser dublê de rico, e viver pagando parcela!

E do memo lado do mapa, bebeno a mema garrafa
Deitando os bico no tapa, duas ruas sujas, criaka
E vão lembrar de mim assim, nunca são, gangueiragem
Mais de mil que tão por mim, nóis por nóis, sem massagem

O baile ferve, nóis tá tipo nem esquenta!
Quebrando as viela abaixo, de 660
Desce o cometa, sobe o cavalão de Tróia
Prefiro trombar o capeta, que quatro porco na nóia

Se jogam móia, aqui passagem, aqui não falta
E a taxa de desemprego explica a violência alta
Se abaixa jão, não abraça ideia de rato
Meu cartel é cabuloso, nóis chega e toma de assalto

Vai pula alto, e se incomoda os conivente
Tipo cidadão de bem, mas que nunca olhou pra gente
Me sobra uns pente, a disposição tá tendo
Pra fazer ladrão de terno provar do próprio veneno

Mundo pequeno, igual nossa perspectiva
Desculpa por tanto ódio dentro dessa narrativa
Filho do risco, eu já nasci com alvo nas costas
Eu canto o que cêis não vive, é por isso que cêis não gosta

Pode pá que o tempo vai abrir
Tempestade, nói vamo buscar
Por aqui tá normal, sempre assim
E eu conheço, a chuva vai passar

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    Música - Tempestade - Filhos Do Risco 11

    Equipe Baixar.mus.br - 16/07/2022

    Tempestade - Filhos Do Risco 11 Música de RCK Records.

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