Estampa rude neste cantar galponeiro
Quem foi criado campeiro não froxa o tento e garrão
Domando potros laçando pelos potreiros
Índio xucro caborteiro trançando verso em galpão
Abro a garganta mesclada ao timbre dos galos
No lombo de bons cavalos tenteando China faceira
Sou pêlo duro cria pura do Rio Grande
Garboso trago no sangue a essência da PalmeiraEu sou gaúcho, sou campeiro e cantador
Até na lida assovio umas campeiras
Passo a semana ouvindo o som do alambrado
Juntito ao berro do gado versejando uma vaneiraQuando eu escuto este cantar de bombacha
A cordeona sai da caixa floreando um tranco bagual
Sou cá da Serra donde a tradição se expande
Garroteando meu Rio Grande bombeando pro pastiçal
Se eu abro a gaita essa pampa se desmancha
Pra o valseado pede cancha invejando meus ancestrais
Ouvi de longe o teu cantar de primeira
Por isso esta gaiteira te ajuda Walther MoraisEu sou gaúcha, sou gaiteira, sou serrana
E esta cordeona embala todos galpões
Tu abre o peito e eu abro o fole da minha gaita
E esta vaneira se espalha da Serra até as Missões
Compositor(es): Jéssica Colussi Wagner Brum.
Assista o vídeo de Tranco Bagual
echo $video;?>
Ouça músicas de Grupo Sanfonaço
Baixar Músicas Grupo Sanfonaço (iTunes)