Confuso em um caminho de sombras
Entre prédios alienados
Procuro uma réplica humana
Em corações abortados
Não há caminho sem direção
E meu peito dilata
Uma existência na ilusão
Em um castelo de cartas
Tanta luzes para cegar
E palavras pra nos calar
Somos luz e sombra
Em engrenagens de tortura
Somos jogos de azar
Para ninguém apostar
Máquinas mal calculadas
Sem estrutura
A morte me atrai
Mesmo desconhecendo onde se vai
A morte não trai
A lealdade de um descanso em paz