Dudu Sperb

Bossa Nova

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foto de Dudu Sperb
Venho cantando desde pequeno, cantar sempre foi um grande prazer pra mim. Depois de ganhar um violão de meus pais, que eu e meu irmão dividíamos, aprendi um pouquinho a tocá-lo e a partir daí, por volta de meus 14 anos, o ato de cantar se modificou, tornando-se algo mais presente e objetivo. Segui fazendo música em casa, até que no final da década de oitenta, em Porto Alegre, resolvi me lançar como cantor num show solo no qual eu interpretava canções de Caetano Veloso, e que se chamou “Da maior importância”, nome de uma das obras presentes no repertório. Cantar e, sobretudo, fazer do canto um ofício, de forma desafiadora, era, e continua sendo, da maior importância. Quem me fez querer cantar assim foi Elis. Dali em diante fui seguindo, conhecendo e fazendo música com gente bacana como Beatriz Horn, Luciano Goulart, Adão Pinheiro e Paulo Dorfman. Depois conheci o violonista Cau Karam e fizemos várias coisas juntos, especialmente no Café Concerto Majestic e Foyer do São Pedro. Em 2000 fui morar na França com minha família e por lá montei, com um amigo holandês, o Dindi Qu4rtet. Ao voltar pro Brasil acabei gravando meu primeiro CD por conta dessa experiência na França: a convite do então diretor da Aliança Francesa de Porto Alegre, fiz o livro/cd de canções francesas para crianças “Comptines à Jouer”, um trabalho solo de música e arte visual. Por volta de 2003 conheci o músico Toneco da Costa. Conhecê-lo e trabalhar com ele foi algo muito importante na minha história musical. Primeiramente montamos um show com canções do Chico Buarque chamado Choro Bandido, junto com o percussionista Fernando do Ó. Nos apresentamos no Foyer, numa temporada no Teatro de Arena e em outros locais da cidade, além do Teatro Sete de Abril, em Pelotas. Em 2005, também com o Toneco (violão e arranjos) e Fernando do Ó (percussão), mais Renato Müller (gaita-ponto), Clóvis Boca Freire (baixo acústico) e Giovani Berti (percussão) estreamos o show “Arrabalero”, no Tetaro do Museu do Trabalho, em Porto Alegre. Esse show também nos trouxe muitas alegrias, junto com um grupo de pessoas que contribuíram pra fazer a coisa acontecer, num grande trabalho de equipe. Por conta da boa acolhida desse trabalho, acabei gravando o CD “Arrabalero” com finaciamento parcial do Fumproarte e produção de Arthur de Faria. Eis aí um pouco da minha história musical. Acredito na música. Pelo estado de encantamento a que ela nos eleva, alterando o tempo. Por ser uma forma inebriante de auto descoberta, de aperfeiçoamento da sensibilidade. Por proporcionar alegria, conforto e emocionar. Por conseguir, com sua inerente diversidade, abrir as mentes, através de inesgotáveis, infinitas possibilidades de criação. Por impregnar o mundo de idéias e sensações. Por ser universalmente apreensível e prescindir de tradução. Amo a música. E é um privilégio fazê-la no Brasil e compartilhar dessa cultura rica, única, especial.

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