Cirurgia Moral

Rap Nacional

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CIRURGIA MORAL Em 1993 forma-se o grupo CIRURGIA MORAL, inicialmente com quatro componentes. O grupo segue uma linha bem pesada e polêmica devido à temática que expõem em sua letras, retratando o verdadeiro cotidiano das grandes capitais e periferias. No mesmo ano o grupo ganha admiradores das mais variadas idades e fazem diversos shows em todo o DF e região do entorno. Incentivados pela boa repercussão, iniciam o projeto de uma fita-demo no intuito de conseguir uma gravadora para lançar o primeiro disco. No ano seguinte lançam o seu primeiro disco pelo selo independente DISCOVERY (Brasília/DF) - na época como um trio: Rei, "W" e China. "Cérebro Assassino" (na época, lançado apenas em vinil) contou com a participação do grupo Câmbio Negro, usando em algumas faixas um som acústico (baixo, bateria e guitarra). O disco vendeu na época 6.000 cópias, rendendo muitos shows em São Paulo e na periferia de Brasília. Abordando temas polêmicos, como a grande violência em que se vive nos presídios brasileiros, o álbum lhes garantiu muitos elogios da imprensa local. No mesmo ano, receberam o prêmio "Revelação do Ano" na caterogia Rap, evento promovido pela Metrô FM de São Paulo através do programa "Projeto Rap Brasil". Em 95 o grupo se dedica a divulgar o álbum, e aproveitam para colaborar com o DJ Jamaika (ex-Câmbio Negro) na criação do seu novo grupo, o promissor ÁLIBI. Participam e compõe algumas músicas com o grupo - inclusive um dos hits do primeiro álbum do ÁLIBI, a faixa "No Reino da Morte". A parceria é tão bem sucedida que em 96 convidam o amigo DJ Jamaika para produzir o segundo álbum do CIRURGIA, intitulado "A MINHA PARTE EU FAÇO" (já como uma dupla, Rei e "W"). O novo álbum é lançado (também em CD) e conta com a participação do ÁLIBI em três faixas. O carro chefe foi a música-título, seguida de "Gospel Gangsta" e "Falsa Malandragem", tornando o grupo conhecido nacionalmente e ganhando a admiração dos mais importantes rappers do país, chegando a vender mais de 12 mil cópias. Seguindo a divulgação do segundo álbum com diversos shows na periferia do DF, chega o ano de 1998, importante para o crescimento do CIRURGIA. De uma só tacada eles relançam o primeiro álbum em CD (incluindo mais 3 faixas bônus), e lançam mais um álbum: "Respeito a Quem Merece". O novo álbum mostra a evolução e maturidade do grupo com letras mais engajadas e mais conscientes, com o objetivo de mostrar que o jovem da periferia tem outros meios de ganhar respeito e ser respeitado sem o uso da violência ou arbitrariedade. Um dos pontos mais significativos do CD são as faixas "Mortos Amados", "Quem Vive do Crime - Sinal da Cruz", "Dorme Neném" e a faixa título - um verdadeiro tapa na cara do sistema brasileiro. Ouça e tire suas próprias conclusões. Tel (061) 224-4050 - Fax (061) 226-5404 E-mail: [email protected]

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