Anita O'Day

Jazz

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foto de Anita O
Anita Belle Colton, conhecida por Anita O'Day (18 de Outubro de 1919 - Los Angeles, 23 de Novembro de 2006), foi uma cantora de jazz americana. A cantora Anita Belle Colton, que adotou o pseudónimo de Anita O'Day, nasceu em Chicago, Illinois, Estados Unidos, em 18 de outubro de 1919. Foi uma das vozes mais respeitadas do jazz nas décadas de 40 e 50, com suas chamativas e atrevidas interpretações de canções como "Honeysuckle Rose" e "Sweet Georgia Brown". Alguns especialistas a situam ao lado de Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. De origem humilde, sua paixão pela música surgiu ao ouvir os discos de Mildred Bailey e Billie Holiday. No início da carreira, foi rejeitada pelo clarinetista Benny Goodman, que não a quis em sua orquestra, preferindo Peggy Lee. Contratada em 1941 como vocalista da orquestra do baterista Gene Krupa, Anita logo despontou. Naquele mesmo ano, a canção "Let me off Uptown" a levou ao estrelato. Seu trabalho com Gene Krupa lhe deu celebridade e fama, mas em 1943 a orquestra se dissolveu quando ele foi detido por posse de maconha. A cantora acabou passando para a orquestra de Stan Kenton, na qual trabalhou à espera de que seu antigo chefe saísse da prisão. Com Krupa em liberdade, Anita O'Day voltou a trabalhar com ele em 1945. Depois de dois anos, deu início à carreira solo, gravando alguns discos para pequenas gravadoras. Após uma fase crítica, na qual também foi viciada em drogas, Norman Granz a contratou em 1952 para seus selos. Com ele, Anita viveu a etapa mais frutífera de sua carreira. Seu grande sucesso veio em 1957, quando gravou com o trio do pianista Oscar Peterson o álbum "Anita sings the most", no qual demonstrou sua capacidade de improvisação. Em 1958, gravou "Anita O'Day sings the winners", alternando o canto com a orquestra de Russ Garcia e com a de Marty Patch. Em 1962, fez com Krupa o disco "Drummer man" e, após romper sua relação com a casa Verve, dedicou-se a excursões por todo o mundo com seu trio. No começo dos anos 60, a sua voz começava a soar cansada, em virtude dos efeitos cumulativos da heroína, que, somados ao seu estilo de vida e a um horário de concertos sem folgas, a conduziram a um colapso físico em 1967. Recuperada, voltou aos shows em 1970, gravando um disco ao vivo no Festival de Jazz de Berlim. O êxito daquele show ao vivo animou a estrela branca do jazz a gravar outros em Tóquio e em San Francisco (Califórnia). Seu último disco foi "Indescructible!", produzido em 2006. Morreu em 23 de Novembro de 2006, aos 87 anos, enquanto dormia, em um hospital de West Hollywood, Califórnia, Estados Unidos, em decorrência de complicações provocadas por uma pneumonia.

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