ANALAGA

Pop

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foto de ANALAGA
Eduardo Borges de Souza, mais conhecido como Dudu Borges e, em alguns casos, com o nome artístico Analaga (Campo Grande, 28 de março de 1983) é um multi-instrumentista, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro.[1] É ex-integrante da banda de rock cristão Resgate, da qual participou de 2002 a 2012, atuando como tecladista, compositor e produtor musical. No entanto, maior parte de sua notoriedade foi adquirida ao trabalhar com artistas do meio sertanejo, do qual é considerado um dos principais responsáveis pela musicalidade da geração "universitária". Foi, por anos, o produtor musical mais caro do Brasil.[2] Desde 2018, lança singles e álbuns sob o nome artístico Analaga,[3] focado em gêneros como música eletrônica, sertanejo, pop e música cristã contemporânea. Nascido num lar cristão em Campo Grande, Dudu Borges começou seu contato com a música logo na infância. Com as influências de seu pai, pianista, começou a tocar sozinho aos oito anos. Aos quatorze já trabalhava como produtor e arranjador de singles para publicidade e na música religiosa no estúdio de seu primo em sua cidade.[4] Aos 17 anos, Dudu mudou-se para São Paulo para estudar música mas na primeira semana já estava contratado pela gravadora Gospel Records, da Igreja Renascer em Cristo.[4] Segundo o tecladista, seu primeiro trabalho de projeção foi no disco Aperte o Play, da banda Patmus, que foi sua porta de entrada para São Paulo, lançado em 2000. Também trabalhou com a banda Resgate em 2002, trabalhando no álbum Eu Continuo de Pé ao lado do produtor Paulo Anhaia.[5] Com o envolvimento do músico com a Renascer em Cristo e com uma presença maior nos shows do Resgate e como músico convidado nos álbuns da banda, Dudu Borges foi efetivado integrante em 2005. Nesta época, Dudu começou a trabalhar no álbum Até eu Envelhecer, que contou com a sua assinatura como produtor.[6] Ainda, trabalhou com o Katsbarnea no álbum A Tinta de Deus, dentre outros discos até o fechamento da gravadora em 2009.[4] Ao mesmo tempo em que se estabelecia no meio religioso, o produtor também fez sua participação no segmento da música sertaneja. Em 2005, como tecladista e arranjador, Dudu gravou o DVD Ao Vivo em Campo Grande do Grupo Tradição, tendo um dos seus arranjos como ponto inicial da carreira na música sertaneja. A faixa “Campeão de Bilheteria” foi considerada a primeira música do Grupo Tradição a tocar em nacionalmente em rádios. Em 2006, Dudu Borges escreveu os arranjos de algumas músicas do DVD Ao Vivo em Goiânia, da dupla Bruno & Marrone. “Não Posso Ter Medo de Amar” foi escolhida para ser a música de trabalho da dupla naquele ano. Ainda em 2006, começou a parceria com a dupla João Bosco & Vinícius fazendo o arranjo da música “Se Não Dá Pra Continuar”. A parceria com a dupla continuou e em 2009, Dudu participou do álbum Curtição, que trazia o hit “Chora, Me Liga”. O álbum foi a entrada definitiva no mercado de música nacional. Produzido e arranjado por Dudu Borges, Curtição é considerado o disco responsável por toda a mudança que ocorreu na música sertaneja dos dias de hoje. [7] Em 2009, Dudu Borges inaugurou o Studio Vip, um dos maiores e mais modernos estúdios do Brasil em equipamento e conceito, onde são produzidos somente seus próprios projetos. No estúdio, foi gravado o último álbum inédito do músico com o Resgate, chamado Ainda não É o Último, liberado em abril de 2010 como o álbum de estreia do selo evangélico da Sony Music Brasil.[8] Em 2011, o músico trabalhou na compilação que reuniu os maiores sucessos da banda Resgate em mais de 22 anos de carreira, o Pretérito Imperfeito, mais que Perfeito, sendo seu último trabalho com a banda. Seu envolvimento com outros músicos e trabalhos fora do Resgate fez com que Dudu Borges deixasse a banda em 2012.[9] Apesar disso, a relação entre o tecladista e a banda seguiu amigável e o baterista Jorge Bruno chegou a dizer que "Somos muito amigos"[10] e o vocalista Zé Bruno afirmou que "Ele é um cara especial. Não é à toa que está onde está. Trabalha sério e é diferente" em uma entrevista.[11] Ainda em 2011, veio o primeiro prêmio internacional: o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja com o disco homônimo de João Bosco & Vinícius, onde Dudu Borges produziu e arranjou todas as faixas. A partir daí, Dudu Borges começou a ser procurado para produzir a maioria das duplas e cantores sertanejos de maior sucesso no Brasil. Produziu Luan Santana, Gusttavo Lima, Fernando & Sorocaba, Cristiano Araújo, Lucas Lucco, entre outros. Com o aumento de sua popularidade, Dudu Borges também passou a produzir artistas e bandas de outros gêneros, como Jorge Ben Jor, Fábio Jr., Oba Oba Samba House, Aviões do Forró, Belo, Fiuk, entre outros. O músico também já trabalhou com Dulce Maria, Ricky Martin, Maná, Carlos Vives, dentre outros. Em 2014, os canais de TV Multishow e Canal Bis exibiram a primeira temporada do programa Studio Vip, em 6 episódios mostrando o dia a dia do produtor em seu estúdio e tudo o que acontece por trás de cada projeto. Nessa era de música digital que vivemos, Dudu Borges ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações dos vídeos oficiais das músicas produzidas por ele. Em 2017, Dudu Borges se retirou da produção sertaneja. Em entrevista, o produtor justificou que "eu gravava dois, três artistas gigantes em um dia só, todos em busca de resultados inacreditáveis, e eu vivendo uma forma muito intensa, sem tempo, sem paciência e sem saúde para aquilo". Depois disso, resolveu assinar canções não somente como produtor, mas também como artista. A estreia se deu em 2018, com o nome artístico Analaga, pelo qual foi lançado músicas colaborativas com diferentes artistas, incluindo principalmente covers.[12] Em 2019, a música "Lençol Dobrado", lançada por Dudu Borges em parceria com a dupla João Gustavo & Murilo, foi uma das mais executadas no Brasil em seu ano de lançamento e a mais executada nas plataformas de streaming Spotify e Deezer. [13] Como Analaga, Dudu Borges gravou e produziu músicas com vários artistas, como Atitude 67, Gloria Groove, Thiaguinho, Mariana Rios, Matheus & Kauan, Paulo Miklos, Pedro Mariano, Anavitória.[14]

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