Panic! At The Disco

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Panic! at the Disco é uma banda de rock alternativo iniciado em 2004 cujo único membro é, desde 2015, o vocalista e multi-instrumentista norte-americano Brendon Urie (nascido em St. George, Utah, em 12 de abril de 1987). Os músicos Nicole Row (baixo) e Dan Pawlovich (bateria, percussão), acompanham Brendon nas turnês e shows. A banda tem o seu nome vindo da música 'Panic' da banda Name Taken. Já foram membros oficiais do Panic! At The Disco o baterista Spencer Smith (2004 - 2015), os baixistas Brent Wilson (2004 - 2006) e Jon Walker (2006 - 2009), e um dos fundadores da banda, o guitarrista Ryan Ross (2004 - 2009). O guitarrista, Ian Crawford (2009 - 2012) substituiu Ryan Ross logo após sua saída, mas não chegou a se tornar membro oficial. Possuem 6 álbuns lançados até agora, A Fever You Can't Sweat Out (2005), Pretty. Odd. (2008), Vices & Virtues (2011), Too Weird To Live, Too Rare To Die! (2013), Death of a Bachelor (2016) e Pray For The Wicked (2018). Parte do nascimento da banda se deve à longa amizade de Spencer Smith e Ryan Ross, os dois são amigos desde os 5 e 6 anos de idade. Aos 12 anos, os dois decidem pedir a seus pais bateria e guitarra respectivamente como presente de natal, e nem imaginavam que seu interesse por música iria levá-los tão longe. Mais adiante, aos 14 anos, juntaram-se aos amigos vizinhos (todos os garotos são de Las Vegas e da mesma vizinhança, Summerlin, nos subúbios) Brent Wilson e Trevor Howell e fundaram a "Pet Salamander", primeira experiência musical do grupo, que se inspirava em bandas como Blink-182, NOFX, New Found Glory e MxPx. O amadurecimento veio aos poucos, e depois da saída de Trevor, montam a "Summer League", tendo Ryan na guitarra e nos vocais, Spencer na bateria e Brent no baixo, mas o som ainda era muito diferente do que viriam a ser no futuro, mais semelhante às dezenas de bandas pop-punk que surgiam na época. O embrião do que viria a ser o Panic! se esboça quando Brent é transferido para a Palo Verde High School, ainda em Las Vegas, onde conheceu Brendon Urie durante as aulas de guitarra. Brent convidou Brendon para tentar uma vaga como guitarrista na banda, já que Trevor havia saído do grupo, e após um teste o rapaz é admitido, a princípio como guitarrista, mas meses depois o próprio Ryan convida Brendon para cantar, reconhecendo o potencial de sua voz. Dois meses depois, a dúvida era quanto ao nome: Burn Down the Disco (Smiths) ou Panic At The Disco (Name Taken)? Por razões que nem os integrantes sabem dizer, a segunda opção foi escolhida: estava formado o Panic! at the Disco. Com a última arrumação feita, a recém-nascida Panic! at the Disco começou a praticar na sala de estar da avó de Spencer e a compor as músicas que iriam eventualmente colocá-los no caminho para o álbum "A Fever You Can’t Sweat Out". Os quatro decidem gravar duas músicas demo no laptop de Ryan, e após hospedá-las no PureVolume e no MySpace, decidem tentar a sorte e enviar um link das demos para Pete Wentz do Fall Out Boy, que recentemente havia criado um selo independente (a Decaydance) e estava a procura de bandas. Sem muitas expectativas, a surpresa foi enorme quando Pete Wentz fez contato e marcou uma audição ao vivo da banda, onde eles ensaiavam, em Las Vegas. Ryan e Brendon tocaram versões acústicas das três composições que haviam feito até então, e vendo neles potencial e algo de diferente, Pete resolve contratá-los pela Decaydance em parceria com a gravadora indie Fueled by Ramen. Com a contratação as coisas começam a ficar sérias e andar muito rápido, Spencer e Brent terminam o ensino médio a distância, Brendon tinha aulas de dia e ensaiava a noite, e a muito custo passou no último ano e Ryan se vê obrigado a largar a universidade no fim do 1º ano. Os quatro fazem as malas, saem de casa, e entram na jornada que é a gravação de seu primeiro álbum, com o produtor Matt Squire, inspirados e influenciados por bandas como Third Eye Blind, Counting Crows e Fleetwood. O primeiro álbum, “A Fever You Can’t Sweat Out“, foi lançado em 27 de setembro de 2005, e apresentava uma estruturação distinta da maioria dos álbuns: começando com uma faixa introdutória, a primeira metade do disco apresentava músicas mais eletrônicas, com sintetizadores e batidas computadorizadas, e após uma faixa de separação, a segunda se baseava em instrumentos mais tradicionais e antigos, como o piano, o violoncelo e o bandolim. Além das melodias marcantes, o álbum também se diferenciou pelas letras provocantes, que tratavam de assunto como o alcoolismo, a prostituição, o adultério e a religião. O álbum fez tanto sucesso que a banda se transformou, de arriscada aposta, para um dos títulos principais da Decaydance, o álbum já ultrapassou a marca de 2,2 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. O destaque do álbum foi o primeiro single "I Write Sins Not Tragedies" que atingiu os primeiros lugares das paradas musicais no mundo todo e lançou a banda para o sucesso internacional já de primeira. O clipe de "I Write Sins Not Tragedies" ganhou o prêmio de Melhor Clipe do Ano no VMA 2006 da MTV americana. Também foram singles deste álbum os sucessos "But It's Better If You Do", "Lying is the Most Fun a Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off" e "Build God, Then We'll Talk". A banda se tornou grande no PureVolume, ficando continuamente no Top 10 de bandas contratadas, e no MySpace, ficando em 1º na parada indie, e quando voltaram a Las Vegas depois de gravar, realizaram uma apresentação na cidade-natal - na verdade a primeira ao vivo da banda e mais de duzentas pessoas apareceram. Os primeiros shows foram particularmente difíceis para os quatro, que tinham quase nenhuma experiência, tanto em shows quanto em apresentações de longa duração; passado o choque, porém, a banda começou a realmente investir em seus shows ao vivo, o que acabou resultando na famosa "Nothing Rhymes With Circus Tour" em 2006, que os deixou conhecidos pelo forte apelo visual que exerciam, com figurinos e cenários trabalhados, maquiagens complexas, dançarinas e contorcionistas, detalhes que deram a eles a fama de banda teatral de cabaré. Em julho de 2006 é anunciada a saída de Brent Wilson da banda, devido à sua falta de dedicação e que na realidade mal participara das gravações de "A Fever", fato contrariado por Brent que inclusive entrou na justiça contra os ex-companheiros, mas logo depois desistiu e se retratou. Para seu lugar, a banda convidou Jon Walker, funcionário da Fueled by Ramen que trabalhava junto a banda amiga "The Academy Is..." com o qual já tinham feito turnê e possuiam certa amizade. Essa fase marcou a banda e os levou para fora das divisas dos EUA, com shows da turnê que passaram por Canadá, Europa e Japão, além de grandes festivais. O show de Denver, pela Nothing Rhymes With Circus Tour, foi gravado e deu origem ao DVD Live in Denver, que foi parte integrante da "Collector's Box", edição deluxe limitada do primeiro álbum, lançada em 2006. Em 2007, o Panic! começou a empregar esforços na composição de seu segundo álbum, dessa vez mais experientes e maduros que na primeira vez, se retiraram da rotina de shows e se refugiaram numa cabana nas montanhas de Nevada para compor, ficando quase todo o primeiro semestre do ano por lá. Em julho, no SummerFest, pudemos ouvir ao vivo "True Love" primeiro fruto desse novo material, que trazia um "conto de fadas para adultos" como dizia Ryan. Após o festival, a banda anuncia que havia descartado todo o material produzido e ia se direcionar por outro caminho. Mais tarde, pudemos ouvir as versões demo ao vivo de "Nine in the Afternoon" e "When the Day Met the Night", parte do novo material, em que podemos notar uma mudança da temática forte e polêmica do primeiro álbum, para temas mais felizes e suaves, reflexo da mudança de vida dos próprios membros. Em janeiro de 2008, após uma série de enigmas em seu site oficial, a banda divulga o nome do segundo álbum "Pretty. Odd.", além da capa e do nome das 15 faixas que o compõe, e da escolha de "Nine in the Afternoon" como primeiro single, que foi liberada no MySpace em 29 de janeiro de 2008, revelando a mudança drástica da sonoridade da banda, da perfeição computadorizada, sintetizadores e teclados trabalhados do primeiro álbum, para uma naturalidade orgânica de gaitas, cornetas e palmas. Junto a isso, foi anunciada a saída da exclamação do nome da banda, que passava a se chamar somente "Panic at the Disco". O segundo álbum, "Pretty. Odd." foi lançado em março de 2008, e já alcançou 1,3 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e o seu primeiro single "Nine in the Afternoon" foi a 25ª música mais tocada no Brasil durante três semanas. O álbum chegou às lojas acompanhado de extensa turnê de divulgação, que incluiu a Honda Civic Tour e a Rock Band Tour pelos EUA e Canadá, além de shows em diversos festivais pelo mundo. O segundo álbum marcou uma verdadeira viagem ao passado musical, sob a produção de Rob Mathes, sendo nítidas as influências de bandas como Beatles (parte do álbum foi gravada no Abbey Road Studios em Londres) e The Band, e a sonoridade voltada a busca de um som mais orgânico e natural. Ficou marcado também a maior participação dos vocais dos outros membros nas músicas, principalmente de Ryan, como na faixa "Behind the Sea" cantada quase que inteiramente por ele. O álbum foi muito bem recebido pela crítica, embora tenha causado uma certa reclamação por parte dos fãs. A mundial Pretty. Odd. Tour se extendeu de 2008 a meados de 2009, passando por diversos países da Europa, Ásia e Oceania, e serviu para mostrar o porte descomunal que banda alcançou nos 3 anos de carreira. Nessa nova fase, foi notável a mudança dos cenários nos shows, a temática circense foi deixada de lado, junto com as dançarinas e a maquiagem, mas os shows continuaram ainda muito visuais, com os microfones envoltos por folhas e flores, telões, bolhas de sabão e imagens que celebravam o estilo retrô e psicodélico abordado no álbum. A passagem da Honda Civic Tour por Chicago (EUA) foi gravada e deu origem ao primeiro CD/DVD ao vivo oficial da banda, o "...Live in Chicago" lançado em 2 de dezembro de 2008. Além de "Nine in the Afternoon" (que foi indicado ao VMA 2008 como Melhor Clipe Pop), também foram singles do álbum as faixas "That Green Gentleman (Things Have Changed)" e "Northern Downpour". Em julho de 2009 o Panic sofre duas fortes baixas que pegam todos de surpresa: Ryan Ross e Jon Walker anunciam a saída da banda, alegando como motivo discordância musical e divergência criativa com o resto da banda. Juntos, formaram a banda "The Young Veins" que durou pouco mais de um ano. No dia 10 de dezembro de 2010, Jon Walker publica em seu twitter que o The Young Veins está em hiatus e que permanecerá assim por enquanto. Após o baque da saída de Ryan e Jon, Brendon e Spencer tratam de mostrar que o Panic! at the Disco continua e no dia 10 de julho de 2009, Spencer Smith publica no site oficial da banda o trecho de uma nova demo chamada "Oh Glory" que mostra o retorno da banda à sonoridade dos velhos tempos, além de assinar "Panic! at the Disco" marcando o retorno da exclamação ao nome oficial da banda. Ainda em julho de 2009, Dallon Weekes e Ian Crawford são anunciados como os substitutos de Jon e Ryan respectivamente. Marcando a nova fase e formação da banda, o Panic! at the Disco saiu em turnê abrindo os shows no retorno do Blink-182, além de abrir também os dois shows de retorno da banda No Doubt. Em 28 de julho é lançado o single "New Perspective", música trilha sonora do filme Garota Infernal (Jennifer's Body), sendo o clipe lançado em 24 de agosto de 2009. Em 8 de novembro de 2009, o Panic! at the Disco vem ao Brasil e faz seu primeiro show no país, na Chácara do Jockey em São Paulo, durante o Maquinária Festival. O terceiro álbum, "Vices & Virtues" foi lançado em 22 de março de 2011 e estreou em 7º lugar na Billboard, resultado de um longo processo de composição e gravação que começou na segunda metade de 2009 e perdurou até o fim de 2010. O caminho que levou até Vices & Virtues foi atribulado, começou com a saída de Ryan e Jon em 2009 e a consequente mudança da composição: Brendon Urie passa a ser o letrista e compositor, tarefa que era de Ryan Ross, e agora são só duas cabeças pensando, e não o conforto de quatro. Sob a produção de John Feldmann e Butch Walker, o álbum reflete não só o amadurecimento da banda, como a passagem pelo processo de separação e a busca por uma sonoridade própria da nova formação, reunindo as linhas pop-punk energéticas do primeiro álbum com a psicodelia do segundo, resultando num álbum com uma variedade de estilos musicais, arranjos, instrumentos e temas, que aparentemente não faz sentido, mas faixa a faixa mostra uma análise do comportamento humano, desde nossos mais virtuosos sentimentos até nossos vícios mais impuros. O primeiro single "The Ballad of Mona Lisa" foi lançado em 1 de fevereiro de 2011, sendo descrito como o equilíbrio entre o pop otimista de "A Fever You Can't Sweat Out" com o foco e a clareza de "Pretty. Odd.", sendo recebido muito bem pelos fãs e pela crítica. Além de "The Ballad of Mona Lisa", também foram singles do álbum as faixas "Ready To Go (Get Me Out Of My Mind)" e "Let's Kill Tonight". Destaque para "Ready to Go" que é trilha sonora do filme "Smurfs" lançado em 2011. Em 2 de maio de 2011 o Panic! at the Disco começou a turnê mundial de divulgação do terceiro e novo álbum, passando por vários países da Europa, lotando as casas de show e tocando as músicas de Vices & Virtues ao vivo pela primeira vez. A Vices & Virtues Tour cruzou os Estados Unidos em várias cidades, com o já tradicional apelo visual característico da banda: o cenário lembra um grande paredão rochoso feito de tecidos, onde está uma aparente fábrica da música, com dois grandes órgãos e outros engenhocas, no estilo steampunk, com grandes lanternas, aliado a um sistema de luzes, neon e efeitos sonoros. A turnê também passou por cidades da Ásia e Oceania, novamente no Reino Unido, até encerrar a maratona com os últimos shows na Rússia em julho de 2012. Desde meados de 2012 a banda entrou em processo de composição e gravação do quarto e novo álbum, "Too Weird To Live, Too Rare To Die!", que será lançado em 8 de Outubro de 2013 e contará com a presença de Dallon Weekes no processo, o músico foi confirmado como membro oficial do agora trio Panic! at the Disco. Após muito tempo de espera e pouca informação, em meados de Julho de 2013 a banda enviou aos fãs que compraram a Deluxe Edition do álbum Vices & Virtues um cartão postal com a imagem do ponto turístico mais conhecido de Las Vegas, o letreiro de boas vindas, com a frase "Are You Nasty?". Finalmente, em 15 de Julho de 2013, a banda anuncia oficialmente o nome do álbum, data de lançamento e lança o primeiro single - "Miss Jackson", com a participação especial da cantora Lolo - que além de ganhar um videoclipe, estréia em 4º lugar das músicas mais baixadas no iTunes. Em Abril de 2015, Spencer Smith divulgou carta aberta para os fãs comunicando e oficializando sua saída da banda após sua longa batalha contra dependência química, restando apenas Brendon Urie como membro da formação original.

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