Georges Brassens

World Music

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foto de Georges Brassens
Georges Brassens nasceu a 22 de Outubro de 1921 em Sète, porto de pesca francês banhado pelo mar mediterrâneo, filho de Elvira Dagrossa e do seu segundo marido Jean-Louis Brassens. A mãe é de origem italiana e profundamente católica, enquanto o pai é um livre pensador anti-clerical. Todavia esta família, que inclui um quarto membro, a meia-irmã Simone, filha do primeiro casamento da mãe de Brassens, tem um ponto em comum : todos apreciam a música e todos têm de memória numerosas canções que adoram entoar, seja Tino Rossi, Charles Trenet ou tantos outros artistas populares da época. Educado neste meio, Brassens interessa-se naturalmente pela música, mas também pela composição. Apesar de ser um fraco aluno, consegue ser motivado pelo seu professor de literatura Alphonse Bonnafé. Este, ao ver alguns pequenos poemas do jovem Brassens(na altura com 15 anos), e apesar de os achar ainda de fraca qualidade, incentiva-o a estudar os clássicos e assim poder melhorar a qualidade do seu trabalho. Há uma característica que Brassens revela desde novo: aprecia funcionar em grupo e gosta de estar envolvido com os amigos. O seu primeiro grupo desta época começa por fazer pequenos disturbios pela vila para mais tarde ter um convivio de tipo diferente: passeiam-se pela praia e pelos bares da vila, discutem a canção e os filmes, organizam projecções de cinema privadas, e chegam mesmo a formar uma pequena orquestra em que Brassens toca banjo. Mas este grupo seguiria caminhos menos ortodoxos: procurando realizar algum dinheiro de bolso para as suas actividades lúdicas, realiza pequenos furtos essencialmente aos seus próprios familiares e amigos. Após várias queixas dos visados a polícia descobre-os e leva-os a julgamento. Brassens fica detido juntamente com os seus amigos e na pequena vila de Sète é o escândalo e a vergonha para as famílias envolvidas. O grupo passa a ser mal visto e é ostensivamente rechaçado dos locais que frequentava Incentivado pelos amigos e conhecidos começa em 1951 a actuar nalguns cabarés parisienses, mas sem qualquer sucesso. A sua presença em palco é muito apagada, ninguém se interessa pelos seus textos, e Brassens começa a desanimar. Todavia em 1952 dois dos seus amigos de infância conseguem-lhe uma audição num dos cabarés mais em voga na época, o Chez Patachou dirigido pela cantora Henriette Ragon(apelidada de Patachou pelos jornalistas franceses, a propósito do nome do seu cabaré). Muito a custo Brassens lá vai à audição a 6 de Março sendo apreciado de imediato por Patachou que lhe proporciona uma actuação logo na noite do dia seguinte. Nessa actuação a cantora confirmou a sua primeira apreciação, tendo-o contratado de imediato. Mas Brassens prefere que seja mesmo Patachou a cantar as suas canções remetendo-se ao papel de autor-compositor em que se sente mais à-vontade, evitando o contacto com os palcos e o público. Esta, apesar de aceitar incluir algumas das suas canções no seu reportório, insiste em que ele é a pessoa ideal para cantar canções como Le Gorille, Corne d'Aurochs ou La Mauvaise réputation. Apesar de todas estas hesitações e inseguranças, o caminho para o sucesso está aberto. Dezoito meses depois Brassens já é cabeça de cartaz no Bobino. Patachou apresenta-o a Jacques Canetti, (irmão de Elias Canetti, o prémio Nobel da literatura de 1981), ligado à editora de discos Polydor, e um dos homens mais influentes no meio musical francês. Não só Brassens actua no seu cabaré Les Trois Baudets, como grava alguns 78 rpm que viriam a ser publicados entretanto, apesar das dificuldades com as letras de algumas canções demasiado provocatórias para a sociedade da época. Estas reacções negativas de alguns acompanha-lo-iam ao longo de toda a sua carreira, mas nunca o fariam recuar na denúncia do que ele considerava serem os podres da sociedade. Em 1980, muito doente, grava as suas últimas canções no album Les chansons de la jeunesse a favor da associação de beneficência Perce Neige, criada por Lino Ventura, a favor das crianças deficientes. Nesse album Brassens canta velhas canções francesas de Charles Trenet, Jean Boyer, Paul Misraki e dele próprio. Em Novembro após um diagnóstico de cancro do intestino é novamente operado. Recusa a quimioterapia, vindo a falecer quase um ano depois, em 29 de Outubro de 1981, uma semana após completar 60 anos de idade, na pequena aldeia de Saint-Gely-du-Fesc, perto da sua terra natal de Sète, em casa do seu amigo e médico, Maurice Bousquet. Está sepultado no cemitério du Py, também chamado o "cemitério dos pobres". Discografia Georges Brassens vendeu cerca de 20 milhões de albuns entre 1953 e 1981, o que constitui um recorde para quem começou a publicar música nos anos 50 e que já tinha um estilo claramente (e voluntariamente) fora de moda nos anos 70. 1953 : La Mauvaise Réputation 1954 : Les Amoureux des bancs publics 1955 : Chanson pour l'Auvergnat 1957 : Je me suis fait tout petit 1958 : Le Pornographe 1960 : Le Mécréant 1961 : Les Trompettes de la renommée 1964 : Les Copains d'abord 1964 : Bobino 64 (ao vivo) 1966 : Brassens au TNP (ao vivo) 1966 : Supplique pour être enterré à la plage de Sète 1969 : La Religieuse 1972 : Fernande 1972 : Tour de chant à Bobino (DVD) (Ao vivo) 1974 : Georges Brassens in Great-Britain(Ao vivo) 1976 : Don Juan Prêmios Prêmio da Académie Charles Cros pelo seu primeiro album ; Grande prêmio da poesia da Académie française em 1967. Grande prêmio da cidade de Paris em 1975. Fonte - http://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Brassens

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