Claudette Soares

Bossa Nova

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foto de Claudette Soares
A cantora Claudette Colbert Soares nasceu em 31/10/1937, na cidade do Rio de Janeiro. Começou a carreira cantando no programa "A raia miúda", de Renato Murce, na Rádio Nacional, e no "Programa do Guri", de Silveira Lima, na Rádio Mauá. Dois anos depois, apresentou-se no programa "Papel carbono", também de Renato Murce. De lá, foi para a Rádio Tupi e, participando do programa "Salve o baião", conheceu Luiz Gonzaga, que a apelidou de "Princesinha do Baião" No final dos anos 1950, foi convidada por Sylvia Telles para substituí-la como cantora do Plaza (RJ). Na casa noturna, dividiu o palco com Luís Eça, João Donato, Baden Powell e Milton Banana, entre outros músicos. Em 1960, convidada por Ronaldo Bôscoli, apresentou-se no show "A noite do amor, do sorriso e da flor", na antiga Faculdade de Arquitetura do Rio de Janeiro. Participou, também, do programa "Brasil 60", de Bibi Ferreira, levado ao ar pela TV Excelsior (SP) e do disco "Nova geração em ritmo de samba". Ainda nos anos 60, começou a divulgar o repertório da bossa nova em casas noturnas de São Paulo, como Baiúca, Cambridge e Juão Sebastião Bar, inaugurando a boate Ela, Cravo e Canela, com o espetáculo "Um show de show", no qual se apresentou com Pedrinho Mattar. Em 1964, gravou "Claudette é dona da bossa", seu primeiro LP solo, lançado pela gravadora Mocambo, em que se destacam as músicas "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), e "Tristeza de nós dois" (Durval Ferreira, Bebeto e Maurício Einhorn). No ano seguinte, gravou "Claudette Soares", LP que incluiu, entre outras, a canção "Primavera" (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes). Em 1966, apresentou-se, com Taiguara e o Jongo Trio, no espetáculo "Primeiro tempo 5 x 0", dirigido pela dupla Mièle e Bôscoli, realizado na boate Rui Bar Bossa e depois no Teatro Princesa Isabel (RJ). Do show resultou o LP homônimo, lançado pela Philips no mesmo ano. Ainda em 1966, foi premiada com o Troféu Euterpe de Melhor Cantora do Ano e participou do I Festival Internacional da Canção (RJ), interpretando "Chorar e cantar" (Vera Brasil e Sivan Castelo Neto). No ano seguinte, contratada pela Rede Record, apresentou-se no programa "Jovem Guarda", interpretando "Como é grande o meu amor por você", de Roberto e Erasmo Carlos. Em 1968, gravou um disco somente com músicas de Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Um ano depois, gravou o LP "Quem não é a maior tem que ser a melhor", lançado pela Philips. Em 1970, participou do V Festival Internacional da Canção, interpretando "Mundo novo, vida nova", de Gonzaguinha. No ano seguinte, apresentou-se, com Agildo Ribeiro e Pedrinho Mattar, no show "Fica combinado assim", realizado no Teatro Princesa Isabel (RJ). Ainda em 1971, ficou nas paradas de sucesso durante 56 semanas consecutivas, com a canção "De tanto amor", de Roberto e Erasmo Carlos, incluída em LP lançado pela Philips. Em 1972, casou-se com o músico Júlio César Figueiredo, e fixou-se definitivamente em São Paulo, recebendo nos anos 90 o título de cidadã paulistana No final dos anos 1970, idealizou o projeto de gravação de uma série de LPs com Dick Farney, intitulada “Tudo Isto é Amor”. Gravou apenas os dois primeiros volumes, por causa do falecimento do cantor. Com a morte do amigo, afastou-se, aos poucos, da carreira artística, retomando-a nos anos 90, após seu divórcio. Apresentou-se no Teatro Rival (RJ), com os espetáculos "Nova leitura", em 1991, e "Não há mulheres iguais", uma homenagem às maiores compositoras brasileiras, de Chiquinha Gonzaga a Rita Lee, em 1992. Em 1993, homenageou Vinicius de Moraes com o show "Claudette Soares interpreta Vinicius". Em 1996, acompanhada pela orquestra de cordas "Cellos em Sampa", estreou no Memorial da América Latina, em São Paulo, com o espetáculo "Claudette en-canta Taiguara: Geração 70". Comemorando 50 anos de carreira, lançou, em 2000, o CD "Claudette Soares ao vivo", gravado no Mistura Fina (RJ). O disco contou com a participação de Roberto Menescal, Garganta Profunda, Claudinha Telles, Velha Guarda da Mangueira, Lucinha Lins, Regininha, Daniel Gonzaga, Paulinho da Viola, Jorge Benjor, Fábio Júnior e Fafá de Belém, entre outros convidados. Em 2001, gravou vários CDs, entre eles uma coletânea de 03 volumes, com os títulos “O Amor”, “O Sorriso” e “A Flor” (produção de Roberto Menescal); “A História da Bossa Nova” (produção de Lula Freire) e “Casa da Bossa” (Universal - produção de José Milton), no qual, com Guilherme Arantes, interpreta “Samba Em Prelúdio”, de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Em 2006, a gravadora Universal Records lançou o CD duplo "A Bossa Sexy de Claudette Soares", uma coletânea com o melhor da carreira da cantorano período em que fez parte do elenco do selo Philips.

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